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Indústria brasileira produz mais de 161 mil caminhões em 2022

Lucas Duarte/Portal Caminhões e Carretas

Somente em dezembro, mais 14 mil caminhões foram produzidos no país; para 2023, ANFAVEA projeta leve queda na comercialização devido a norma Euro 6

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Demonstrando uma forte resiliência para superar os inúmeros desafios da cadeia logística, especialmente aqueles relacionados a falta de insumos, a indústria brasileira de caminhões encerrou 2022 em crescimento.

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"Nós tivemos um ano de 2022 muito desafiador, principalmente para as áreas de logística, compras e produção das montadoras em virtude da falta de componentes, em especial os semicondutores. Esse desafio foi especificamente mais forte no primeiro semestre. Já no segundo semestre as montadoras conseguiram conciliar a chegada do material para cumprir com a projeção. Então nós chegamos muito próximo da projeção feita para 2022", destaca Gustavo Bonini, vice-presidente da ANFAVEA para veículos pesados.


De acordo com o balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (ANFAVEA), 161,8 mil caminhões foram produzidos em todo o país de janeiro a dezembro de 2022, crescimento de 1,19% em relação ao acumulado de 2021, quando 158,8 mil exemplares foram produzidos.

Somente no mês de dezembro, 14,4 mil caminhões foram montados no Brasil, leve recuo de 4,5% ao mês anterior, novembro, quando 15,1 mil unidades foram produzidas. Já em relação a dezembro de 2021, quando a indústria produziu 12,4 mil caminhões, o crescimento registrado foi 16,5%.



Previsão para 2023
Diante da nova norma de emissões, Proconve P8, também conhecida como Euro 6, a ANFAVEA projeta 2023 uma retratação na comercialização de veículos pesados. Considerando toda a gama de veículos pesados, ou seja, somando-se caminhões e ônibus, a entidade estima uma queda de 11,1% nas vendas.

"A razão principal dessa redução é a mudança de fase do Proconve P8. A gente observou no histórico, é um fato concreto, é um dado que nos vemos que quando há uma alteração da fase tecnológica dos motores é natural que o mercado faça uma antecipação de compra ou acabe postergando a compra dos novos modelos", conclui Bonini. 


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