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Petrobras anuncia aumento expressivo de 25% no preço do diesel

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Segundo reajuste no ano de 2022 acarretará um aumento de R$ 0,90 no litro do combustível; alta é justificada pela disparada no preço do barril de petróleo

Após quase 57 dias consecutivos sem aumento de preços, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 10 de março, um aumento significativo nos preços dos combustíveis, especialmente no valor do diesel. O reajuste será o segundo colocado em prática no ano de 2022.

De acordo com a petroleira, à 0h desta sexta-feira, 11 de março, entrará em vigor um aumento médio de 24,9% no preço do óleo diesel, cerca de R$ 0,90 por litro, passando de R$ 3,61 para R$ 4,51 nas refinarias de todo o país.

Segundo a Petrobras, o aumento expressivo é justificado pela escalada de preços do petróleo no mercado internacional. Somente neste ano, a cotação do barril de petróleo já acumula alta de mais de 45%. "Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras", explica a empresa.


A estatal afirma ainda que decidiu não repassar de imediato a volatilidade decorrente da guerra na Ucrânia.

"Esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade", acrescenta.


Gasolina
De acordo com a Petrobras, o preço da gasolina nas refinarias também sofrerá reajustes nesta sexta-feira (11). O litro do combustível será elevado em 18,8%, cerca de R$ 0,25, passando de R$ 3,25 para R$ 3,86 nas refinarias.

Preço nas bombas
A decisão de elevar ou não o preço do óleo diesel e da gasolina nas bombas, após o novo reajuste promovido pela Petrobras, dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis, já que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.


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