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Mercado de implementos mantém sinais de recuperação em agosto

Rodoliva/Divulgação
O mercado brasileiro de implementos rodoviários encerrou o mês de agosto mantendo os sinais de recuperação dos impactos negativos da pandemia de Covid-19 (Coronavírus). Destaque para o significativo recuo no percentual de retração.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), de janeiro a agosto deste ano, 73.744 implementos rodoviários foram emplacados em todo o Brasil, queda de 6,22% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 78.639 unidades.

Considerando cada segmento separadamente, até agosto de 2020 foram comercializados 40.462 reboques e semirreboques, queda de 4,85% em relação a 2019, quando foram comercializadas 42.524 unidades. Das 15 categorias, 8 já apresentam números positivos.

Já o segmento de carrocerias sobre chassi chegou ao final do mês de agosto com um total de 33.282 unidades comercializadas, queda de 7,84% em relação a 2019, quando foram comercializadas 36.115 unidades. Três categorias já apresentam resultados positivos.


Diante dos números registrados até o fim de agosto, a entidade estima que indústria de implementos rodoviários poderá emplacar em 2020 aproximadamente 114 mil produtos. Se a expectativa for confirmada esse volume representará queda de 5% com relação ao comercializado em 2019. “A economia brasileira já dá sinais de reação constante e a recessão poderá ser mais curta que a anterior”, diz Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.

No início de setembro o IBGE-Instituto Brasileiro de Geografica e Estatística anunciou que a economia entrou em recessão. “O momento atual é diferente daquele que enfrentamos de 2014 a 2018 e por isso a recessão poderá ser mais curta”, explica Fabris e completa: “a crise anterior nos fez melhorar nossos processos, reduzir nossos custos e racionalizar nossas operações. Na prática quando a desaceleração da economia chegou, provocada pela COVID-19, coincidentemente estávamos preparados“.

Geração de empregos
“Mas com certeza um dos melhores efeitos da recuperação é a contratação de mais pessoal”, afirma Fabris. Em 2020 as indústrias associadas à ANFIR assinaram a carteira de trabalho de mais 500 pessoas passando de 45 mil colaboradores em 2019 para 45.500 este ano. “Gerar emprego é gerar renda e segurança às famílias”, conclui.

TEXTO: Lucas Duarte
Com informações: ANFIR
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