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Mercado de caminhões e ônibus cresce 63% no primeiro bimestre de 2019

O mercado brasileiro de caminhões e ônibus segue apresentando um ritmo acelerado de retomada e crescimento. De acordo com os dados recém-divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) o segmento de veículos comerciais apresentou crescimento significativo no primeiro bimestre de 2019 se comparado ao ano anterior. 

Segundo os dados da Fenabrave, ao longo do mês de fevereiro foram emplacados 8.803 veículos pesados, sendo 6.816 caminhões e 1.987 ônibus, crescimento de 67,96% em relação a fevereiro de 2018. O acumulado de 2019 (17.5939 veículos) também apresentou uma melhora significativa em relação ao mesmo período de 2018 (10.976 veículos), de acordo com a Fenabrave o crescimento chegou a 63,44%.

Se considerarmos cada segmento separadamente, os dados da Fenabrave registraram nos dois primeiros meses de 2019 (13.748) um crescimento de 58,02% no número de emplacamentos de caminhões em relação ao mesmo período 2018 (52.068). Já o mercado de ônibus também apresentou números positivos nos comparativos, em relação aos dois primeiros meses de 2018 (2.276) os emplacamentos cresceram 84,14% em 2019 (4.191). 

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho do bimestre confirmou a expectativa da entidade. "Ao iniciarmos 2019, projetamos a retomada do crescimento das vendas para todos os segmentos de veículos, baseada na recuperação da economia, como um todo. Estamos atravessando mais uma etapa da recuperação do Setor, visualizando a continuidade da queda na inadimplência, um crescimento, ainda que modesto, na geração de empregos, o controle da inflação e das taxas de juros, a confiança do consumidor e do empresário em alta e, ainda, o aumento na oferta de crédito. Todos esses aspectos somados resultarão no desempenho das vendas de veículos, conforme a FENABRAVE projeta para o ano" ressalta o Presidente.

A expectativa é de que as vendas sigam em ritmo de crescimento ao longo de 2019.

Confira na íntegra o relatório da Fenabrave: CLIQUE AQUI

TEXTO: Lucas Duarte
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