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Liberação de crédito para caminhões ainda está difícil

A International afirma que o setor de caminhões ainda sofre os efeitos de lentidão na liberação de crédito para venda pelo PSI Finame. Segundo Fred Petroff Jr., seu diretor de vendas, a demora ocorre mesmo com o retorno do PAC simplificado.
“A tramitação de liberação ajudou, de fato. Os bancos aprovam rapidamente as fichas. A questão é a liberação do dinheiro pelo BNDES para o faturamento dos veículos.”
Em participação no Workshop AutoData New New Comers, Petroff apresentou estimativa de queda do mercado para este ano, que acredita ficará na casa de 140 mil unidades, baixa de 10% na comparação com as cerca de 156 mil em 2013.
“O consumidor está arredio em relação ao mercado e à economia. Há quem espere passar a Copa do Mundo, outros as eleições. Ainda que haja uma retomada forte de vendas, não será suficiente para recuperar o ano passado.”
A estimativa de vendas da International, contudo, é de alta de 30% sobre o ano passado, para além de 800 unidades.
A estimativa da empresa é de um 2015 com resultados de vendas próximos aos deste ano e, para 2016, retomada de crescimento do mercado total.
O presidente Guilherme Ebeling afirmou no evento que pretende ampliar o portfólio no próximo ano: “Queremos ampliar nossa participação também com médios e leves”.
O executivo citou em sua apresentação o programa de renovação de frota de caminhões, em estudo pelo governo federal em parceria com diversas associações do setor: “É um item de alta prioridade na agenda da Anfavea, mas ainda está longe de ser aprovado, o que deve ocorrer apenas no segundo semestre de 2015”.
Produção – Eduardo Thiele, gerente de compras da montadora, afirma que 80% do conteúdo dos veículos da International são concentrados em dez fornecedores. São itens como trem de força e pós-tratamento, cabinas, longarinas, rodas e pneus e freios.
A fábrica inaugurada em junho de 2013, em Canoas, RS, e opera atualmente em um turno, com produção de 150 a 160 caminhões por mês.
“75% dos itens, em part numbers, são importados, o que implica custos como impostos, taxas e fretes e dificuldades como flexibilidade de produção e controles de modificações, além de possíveis entraves como paralisação nos portos ou na Receita Federal.”
FONTE: AutoData
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