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Volvo atinge marca de 500 mil caminhões e ônibus produzidos no Brasil

Volvo/Divulgação

Fábrica localizada em Curitiba (PR) é considerada hoje uma das mais modernas da Volvo no mundo; planta também responsável por toda a gestão dos negócios da marca na América Latina

A Volvo celebrou neste mês, um momento histórico de atuação no mercado brasileiro de veículos comerciais. Totalmente integrada ao sistema industrial global da marca, a fábrica de Curitiba (PR), atingiu a marca de 500 mil  caminhões e chassis de ônibus produzidos. Com investimentos constantes, a planta é considerada uma das mais modernas da Volvo no mundo, com avançados processos de indústria 4.0. Também é referência em sistemas de gestão e qualidade, sendo pioneira na adoção do conceito de produção enxuta (lean manufacturing) dentro do Grupo Volvo.


As operações da plantam tiveram início no ano de 1979, quando foi montado o primeiro veículo Volvo no País, um chassi de ônibus B58. Um ano depois, iniciou-se a produção de caminhões, com a montagem do modelo N10. “A unidade de Curitiba é a única da marca a reunir, em um mesmo local, a produção de motores, transmissões, cabines e as linhas de montagem final dos veículos. Isso traz agilidade aos processos, em benefício dos clientes”, afirma Egon Clausen, vice-presidente de Operações Industriais da Volvo no Brasil.


Além da produção de veículos comerciais, o complexo da Volvo em Curitiba (PR) também é responsável por toda a gestão dos negócios da marca na América Latina, incluindo as áreas comerciais de caminhões, ônibus, equipamentos de construção e motores, serviços financeiros, engenharia, pesquisa e desenvolvimento, campo de provas, entre outras. Atualmente, a unidade opera em dois turnos e tem 4.200 funcionários diretos.


Fábrica de inovações
Em mais de quatro décadas, a fábrica de Curitiba foi responsável por inúmeras inovações, tanto em produtos quanto em processos. Da unidade saíram novidades como os primeiros chassis de ônibus biarticulados produzidos em série no mundo (1992); os primeiros caminhões com motores eletrônicos fabricados no Brasil (1996); os caminhões semipesados Volvo VM (2003), que marcaram o ingresso da marca em um novo segmento de mercado; além dos primeiros caminhões autônomos do País (2017). 

A última novidade é a produção da linha 2026 dos caminhões Volvo FH, que traz aprimoramentos na inteligência artificial, segurança e produtividade. Em ônibus, destaque para o início recente da produção do chassi Volvo BZRT, veículo articulado ou biarticulado 100% elétrico, com zero emissões. A fábrica brasileira é a base global de exportação deste modelo.


Práticas sustentáveis
A planta também é referência em boas práticas sustentáveis. Toda a energia consumida vem de fontes 100% renováveis. O “Aterro Zero” foi instituído em 2008, assegurando que todos os resíduos sejam destinados de forma circular. A adoção de caminhões elétricos em parte do fluxo logístico de peças vem evitando a emissão de 738 toneladas de CO₂ por ano. A planta também foi pioneira na introdução do Diesel Verde R5 no primeiro abastecimento de veículos, medida que tem poupado a emissão de outras 400 toneladas anuais de CO₂. Nos últimos anos, houve redução de 30% nas emissões por veículo produzido em Curitiba. 


Ambiente de trabalho
A fábrica da Volvo Curitiba também fez história nas relações com os empregados. Nos anos 90, foi a primeira do setor automotivo brasileiro a adotar jornada semanal de 40h. Outro pioneirismo foi a instituição de uma política de participação nos lucros e resultados (PLR), antes mesmo da regulamentação legal. Também é conhecida a boa experiência da Volvo na adoção do conceito de equipes autogerenciáveis na sua produção em Curitiba, modelo que dá grande autonomia aos funcionários nas decisões do dia a dia, com reduzido nível de supervisão direta. 

Por conta das boas práticas de Recursos Humanos, há mais de duas décadas a unidade brasileira da Volvo vem figurando em diversos rankings das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, sempre em posição de destaque.


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