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Com composições formadas por locomotivas e até 126 vagões, ferrovia está prevista para entrar em operação no mês de outubro; grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis, minérios estão entre as mercadorias que serão transportadas
Promessa de quase duas décadas, a ferrovia Transnordestina, maior obra linear em execução no Brasil, finalmente está prestes a entrar em operação, mais precisamente a partir de outubro deste ano. Com 1.206 km de extensão em linha principal, a ferrovia ligará a região de Eliseu Martins, no Piauí, ao Complexo Industrial e Portuário de Pecém, no Ceará.
Operada pela Transnordestina Logística (TLSA) a nova ferrovia brasileira promete se destacar pela eficiência logística. Prova disso são os números recém-divulgados pela empresa que subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). De acordo com a companhia, as composições formadas por locomotivas e 126 vagões, serão capazes de substituir aproximadamente 378 carretas a cada viagem, reduzindo assim de forma significativa os custos logísticos para escoamento de mercadorias.
Já o tempo estimado de deslocamento entre região de Eliseu Martins (PI) e o Porto de Pecém (CE) está estimado em 32 horas, sem considerar o tempo necessário para carga e/ou descarga das composições.
Ainda segundo a TLSA, quando estiver em operação a ferrovia Transnordestina também se destacará pela sustentabilidade. Cálculos da empresa indicam que a eficiência energética de cada trem está na casa de 2,6 litros por tonelada transportada, enquanto a de cada caminhão é de cerca de 7 litros por tonelada.
Com previsão de cinco portos secos e um terminal intermodal ao longo do percurso, a ferrovia Transnordestina também será fundamental para reduzir a saturação das rodovias nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará, além de reduzir de forma significativa as distâncias que serão percorridas pelos caminhões para escoamento das mercadorias.
Tendo como principal objetivo integrar a região Nordeste, a ferrovia se dedicará ao transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis, minérios, etc.
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