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Pouco mais de 24 mil unidades foram vendidas em todo o Brasil nos quatro primeiros meses do ano; mercado já sente o impacto da disparada da taxa de juros
Acompanhando a desaceleração do mercado brasileiro de caminhões, a indústria de implementos rodoviários encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 registrando uma retração do no volume de negócios concretizados. A informação é confirmada pelo balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).
De acordo com os números da entidade, 48.005 implementos rodoviários foram entregues em todo o Brasil de janeiro a abril, queda de 3,72% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024, quando 49.862 exemplares foram comercializados.
Na avaliação da entidade, os números já refletem o impacto da elevação da taxa de juros no País que na última semana foi reajustada para 14,75%. “Juros altos afastam investimentos e sem aportes aos negócios as empresas não renovam nem ampliam suas frotas”, afirma José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR.
Considerando cada cada segmento separadamente, de janeiro a abril de 2025, 24.392 reboques e semirreboques foram negociados em todo o Brasil, retração de -19,11% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado, quando 30.154 unidades foram comercializadas. Segundo a entidade, o bom desempenho do agronegócio não foi suficiente para refletir nas vendas de implementos pesados. Os três mais utilizados nas atividades do campo registraram queda no período: Graneleiro/Carga seca (- 39,92%), Basculante (- 38,49%) e Canavieiro (- 23,99%).
“Com o novo aumento na taxa de juros fica difícil estimar quando o desempenho do segmento de Reboques e Semirreboques apresentará melhora porque as empresas não querem se endividar”, conclui Spricigo.
Já no segmento de carrocerias sobre chassi, 23.613 unidades foram vendidas de janeiro a abril deste ano, alta de 19,81% em relação ao mesmo período de 2024, quando a indústria entregou 19.708 exemplares.
Confira na íntegra o balanço da ANFIR: CLIQUE AQUI