Facchini

Governo de Minas Gerais e BNDES leiloam 432,8 km de rodovias

BNDES/Divulgação

Consórcio Infraestrutura MG fará a gestão de rodovias no trecho Varginha-Furnas, nos 432,8 km de vias localizadas entre São Sebastião do Paraíso e Três Corações; R$ 2,6 bilhões deverão ser investidos em 30 anos

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O Consórcio Infraestrutura MG, formado pelas empresas Equipav e Perfin, e representado pela corretora Necton, arrematou o lote rodoviário localizado no trecho Varginha-Furnas, em Minas Gerais, em leilão realizado nesta quinta-feira (25), na B3, em São Paulo. O grupo será responsável pela concessão de 432,8 km em Minas Gerais. A tarifa base de pedágio oferecida pelo consórcio foi de R$ 13,17966.

A concessão prevê a exploração, conservação, manutenção, melhoramentos e ampliação da infraestrutura de transportes nos trechos rodoviários compreendidos entre São Sebastião do Paraíso e Três Corações, abrangendo 22 municípios. O lote é composto pelos trechos da MG-167 (43,8 km), BR-265 (64,6 km), LMG-863 (5,0 km), MGC-491 (228,1 km), BR-146 (27,2 km) e MGC-369 (64,1 km).


O Consórcio vencedor será responsável por investir R$ 2,6 bilhões ao longo dos 30 anos da concessão, sendo R$ 1,3 bilhão nos oito primeiros anos. Já nos dois primeiros anos da concessão, a concessionária deverá empreender um conjunto de intervenções de caráter corretivo que visam proporcionar trafegabilidade com parâmetros técnicos e de segurança mínimos ao usuário. Ao longo dos demais anos da concessão, a futura concessionária será responsável, ainda, pela implantação de 30 quilômetros de faixas adicionais, 236 quilômetros de acostamentos, 8 quilômetros de duplicação, 7 quilômetros de vias marginais, 8 interseções em diamante, 3 em trombeta, 1 trincheira, 27 rotatórias alongadas, 9 retornos, 7 travessias de pedestres, 56 pontos de ônibus, 33 adequações de Obras de Arte Especiais, entre outras obras.

O desafio do setor rodoviário é o de entregar projetos robustos, resilientes, e que sejam percebidos pela opinião pública e pelos usuários como legítimos. Pedágios são pagos na crença do recebimento de um serviço melhor, de se ter um fluxo de pessoas e mercadorias facilitado e a competitividade econômica da região aumentada. Esse terceiro lote, mais ao sul de Minas, conecta o estado ao sistema viário de São Paulo e outras regiões, gerando efeitos econômicos positivos em termos de geração de emprego e renda”, comentou Luciene Machado, superintendente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES. “Nós saudamos o estado de Minas por estar tão à frente com este programa de concessões rodoviárias que vem empreendendo”, completou.


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