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Produção de caminhões recua 23,7% em janeiro

Volvo/Divulgação

Segundo a ANFAVEA, queda na produção é justificada pelo menor número de dias úteis, férias coletivas prolongadas, aumento no número de infecções, entre outros fatores; Entidade ainda prevê bom desempenho para o restante do ano

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Após encerrar 2021 celebrando uma alta significativa, a produção brasileira de caminhões iniciou 2022 em queda. A informação é confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (ANFAVEA).

De acordo com o balanço oficial da entidade, 9,5 mil caminhões foram produzidos em todo o país no mês de janeiro, queda de 23,7% em relação ao mês anterior, dezembro de 2021, quando 12,4 mil exemplares foram montados. 

Segundo a ANFAVEA, fatores como a menor média de dias úteis (17 dias) devido as férias coletivas prolongadas em boa parte das fábricas, aumento no número de infecções por Covid-19 e chuvas acima das médias históricas, justificam a retração no primeiro mês do ano. 


“Foi um mês de recorde nas infecções por covid-19 no país e de chuvas acima da média para o período, o que afetou a produção dos fornecedores e dos fabricantes de veículos, e ainda afastou clientes das concessionárias”, destacou o Presidente da ANFAVEA, Luiz Carlos Moraes.

Entretanto, no comparativo com janeiro de 2021, período em que 8,8 mil caminhões foram produzidos, a indústria brasileira registrou neste ano alta de 7,5%. 

Diante deste cenário, o Presidente da ANFAVEA ainda aposta numa boa reação do mercado para este ano, apesar deste janeiro frustrante. “Os problemas causados pela ômicron deverão ser amenizados nos próximos dois meses, permitindo um quadro mais próximo da normalidade em todas as atividades. E, como destacamos na coletiva anterior, não teremos todos os semicondutores que precisamos este ano, mas o nível de escassez será menor que em 2021. Portanto, o único sinal de alerta é para a alta dos juros acima do que era esperado. Isso pode desaquecer o mercado, caso não haja contrapartidas que tragam algum alívio para o orçamento dos consumidores”, concluiu Luiz Carlos Moraes.

Confira na íntegra o balanço da ANFAVEA: CLIQUE AQUI


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