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Ressulcagem: Continental orienta sobre a realização desse processo nos pneus de carga

Reprodução/Facebook

O melhor momento para a realização da ressulcagem é quando o pneu atinge 3 mm de profundidade de sulco remanescente em sua banda de rodagem

A ressulcagem, o processo de remoção de borracha do fundo dos sulcos do pneu de carga para que ele possa ter a sua vida útil estendida, deve ser confiada a um especialista para que não ocorra o comprometimento da segurança.

“Embora os pneus ressulcados possam ser reformados posteriormente, a ressulcagem não é recomendada em todos os casos, uma vez que a espessura da borracha que protege o pacote de cintas fica reduzida e, consequentemente, mais susceptível à penetração de pedras e de outros objetos”, alerta Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã.


Todos os pneus da Continental que aceitam esse processo vêm identificados com a palavra regroovable - que em português significa “ressulcável” - em ambas as laterais. Eles recebem essa denominação por possuírem uma camada mais espessa de borracha sobre sua cinta de aço mais externa.

O mínimo de espessura de borracha remanescente acima da cinta de proteção, que é a cinta metálica mais externa do pneu, deve ser de 2 mm. O pneu pode ficar inutilizado caso essa medida, chamada de “undertread” (abaixo da banda de rodagem), não seja respeitada, uma vez que o pacote de cintas corre o risco de ser danificado. Normalmente, são removidos até 4 mm de borracha do fundo dos sulcos durante a ressulcagem.


O melhor momento para a realização da ressulcagem é quando o pneu atinge 3 mm de profundidade de sulco remanescente em sua banda de rodagem. Cada pneu possui recomendações específicas para que o processo de ressulcagem seja bem-sucedido, seguindo regras que normalmente estão nos manuais técnicos do fabricante. Essas especificações variam para cada modelo de pneu, pois de acordo com sua construção e com o desenho de sua banda de rodagem, as medidas da largura e da profundidade de cada sulco podem mudar após a ressulcagem.

Rafael Astolfi recomenda que o produto seja sempre analisado por um especialista. “Ele vai verificar se o desgaste é uniforme e se certificar de que não existem danos suficientemente profundos na banda de rodagem a ponto de terem danificado a camada de borracha e o pacote de cintas estabilizadoras”, conclui.

Continental/Divulgação
FONTE: Divulgação

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