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TEGMA desenvolve carreta em alumínio e reduz custos operacionais no segmento a granel

TEGMA/Divulgação

Novo semirreboque é resultado de um trabalho em conjunto com o time de engenharia da Liess Máquinas e Equipamentos

Atenta a crescente necessidade de reduzir os custos operacionais e ao mesmo o tempo de descarga, a TEGMA, um dos maiores operadores logísticos do Brasil, desenvolveu um novo semirreboque para otimizar às operações no segmento a granel e especialmente o atendimento a um cliente específico.

Em parceria com o time de engenharia da Liess Máquinas e Equipamentos, a transportadora paulista apostou na substituição do aço de carbono por alumínio ao longo do processo de desenvolvimento do novo implemento. “Optamos pelo alumínio porque esse material não exige a mesma manutenção que o aço carbono e, por ser muito mais leve, permite transportar um volume maior do produto e reduzir custos de transporte, como combustível e pedágio", explica Rafael Molero, gerente de Operações da Tegma e coordenador do processo de desenvolvimento do semirreboque.

Ao longo de todo o processo de fabricação da nova carreta do tipo silo, uma série de aspectos e detalhes foram levados em conta, afim de assegurarem o melhor ganho operacional. Destaque para a construção da caixa de carga totalmente em alumínio, utilização de três eixos espaçados (modelo Vanderleia), sistema de descarga mais rápido e silencioso e uso de pneus mais baixos e estreitos, que aumentam a estabilidade e reduzem a aderência, diminuindo assim o consumo de combustível.


Os resultados do projeto foram comprovados na prática. Em comparação com os bitrens de sete eixos utilizados anteriormente na operação, o novo semirreboque em alumínio ampliou em 41% a capacidade de descarga. “Com esse novo sistema, podemos descarregar mais caminhões no tempo anteriormente gasto ou a mesma quantidade de carretas em tempo menor”, ressalta o executivo da Tegma.

A nova carreta também passou a entregar uma economia de 9% no consumo de combustível, uma redução de 10,6% nas emissões de poluentes e uma queda de 10% nos custos com pedágios, graças ao menor número de eixos e o sistema de suspensor presente em dois eixos do novo semirreboque. Destaca-se ainda um redução de 300 kg na tara do implemento. 

Segundo a TEGMA, a empresa segue em conjunto com os engenheiros da Liess avaliando permanentemente a possibilidade de aprimorar ainda mais detalhes do novo semirreboque. E mesmo tendo sido desenvolvido para o atendimento de um cliente específico, a nova solução poderá ser utilizada para o transporte de qualquer carga a granel, com todas as vantagens e ganhos até agora alcançados.

Liess/Divulgação
Liess/Divulgação
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