Facchini

AB Rodofort e Guerra atuarão de forma conjunta no mercado de implementos

AB Rodofort/Divulgação

Com foco no segmento pesado de implementos rodoviários, ambas projetam comercialização de 2.350 unidades ainda em 2021

O retorno da Guerra ao mercado brasileiro de implementos rodoviários está prestes a se tornar uma realidade. A partir deste ano, a marca atuará de maneira conjunta com a AB Rodofort. A nova operação acontece logo após a LIH, empresa pertencente ao mesmo grupo que a AB Rodofort faz parte, vencer o leilão da massa falida da implementadora gaúcha.

“Essa aquisição responde a nossa estratégia de expansão no mercado de implementos rodoviários que no momento atual tem forte demanda por produtos”, diz Alves Pereira, diretor-geral da AB Rodofort. As duas marcas vão atuar de forma complementar no segmento Pesado”, completa o executivo.

Inicialmente o grupo prevê um investimento aproximado de R$ 10 milhões, além dos R$ 90 milhões oferecidos no lance vencedor do leilão, para retomar a produção na fábrica da Guerra, localizada em Caxias do Sul (RS). O montante será destinado a manutenção das máquinas até a aquisição de matéria-prima, contratação e treinamento de colaboradores.

De acordo com o grupo, a Guerra deverá retomar as atividades industriais seguindo o mesmo modelo de atuação da AB Rodofort, ou seja, produção em linha com margem para customização, conforme as necessidades de cada cliente. “Nossa engenharia tem capacidade para entregar ao cliente um produto adequado a sua necessidade específica desenvolvido a partir da linha de produtos”, explica Alves. “Dessa forma conseguimos atender o transportador em sua real necessidade de trabalho”.


Além de recolocar a Guerra no mercado brasileiro, o grupo de empresas também espera incrementar as operações da AB Rodofort, especialmente no segmento de implementos pesados. A atuação conjunta de ambas as marcas prevê a produção de semirreboques basculante, tanque e graneleiro na fábrica de Caxias do Sul (RS). Já o parque industrial da AB Rodofort, localizado em Sumaré (SP), será responsável pela produção de modelos sider, baú, porta-contêiner e florestal.

“Vamos recolocar a marca no mercado de forma gradual”, diz Alves. Para 2021, a expectativa é que a AB Rodofort comercialize 2100 implementos rodoviários. Já a Guerra deverá produzir e entregar 250 unidades até o fim do ano, totalizando assim 2.350 implementos de ambas as marcas.

Rede de distribuição
Com a aquisição da Guerra, a rede de distribuição da AB Rodofort também deverá ser expandida. Atualmente são 18 empresas parceiras. A expectativa é de que esse número seja ampliado para 30 representantes, entre distribuidores e pontos de assistência técnica. 

Exportação
Em virtude da ampliação da capacidade de produção, as exportações de implementos rodoviários também passam a fazer parte dos planos de ambas as marcas. Inicialmente, as implementadoras buscarão clientes na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. 


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