Maicon Oliveira Alves |
Segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), ao longo do mês de setembro foram emplacados 9.301 caminhões em todo país, crescimento de 38,76% em relação a setembro de 2018 quando foram emplacados 6.703 caminhões.
No comparativo com o mês anterior, agosto de 2019, quando foram emplacados 9.580 veículos, o mercado brasileiro de caminhões apresentou um leve recuo de 2,91%, segundo os dados da entidade.
O acumulado dos nove meses de 2019 também apresentou um crescimento significativo em relação ao ano anterior. De acordo com a Fenabrave, de janeiro a setembro deste ano já foram emplacados em todo o Brasil 74.747 caminhões, crescimento de 38,76% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram emplacados 53.145 caminhões.
Para Sérgio Zonta, Vice-Presidente da FENABRAVE para o segmento de Caminhões, Ônibus e Implementos Rodoviários, além do agronegócio, outros aspectos estão começando a influenciar, positivamente, o mercado. “Para os modelos pesados e extrapesados, é o agronegócio que está puxando para cima, as vendas. Contudo, já começamos a observar uma retomada das atividades da indústria de papel e celulose e da construção civil, além do aumento de frotas próprias, de algumas empresas, e da renovação de frota das transportadoras”, comentou Zonta, acrescentando que a disponibilidade de crédito por parte dos bancos privados e, também, dos bancos das montadoras, também tem motivado a retomada dos volumes de vendas.
Zonta ressaltou que os caminhões semileves, usados para o transporte de itens como alimentos e produtos têxteis e etc, também entraram em curva ascendente, impulsionados pela legislação de circulação urbana, que restringe a mobilidade de caminhões maiores, nos centros das cidades.
Zonta ressaltou que os caminhões semileves, usados para o transporte de itens como alimentos e produtos têxteis e etc, também entraram em curva ascendente, impulsionados pela legislação de circulação urbana, que restringe a mobilidade de caminhões maiores, nos centros das cidades.