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Bolsonaro quebra agenda oficial e almoça com caminhoneiros

Acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), e do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo de Barros, o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL) quebrou a agenda oficial desta sexta-feira, 31 de maio, e almoçou com caminhoneiros em um posto de combustíveis as margens da BR-153 em Anápolis, Goiás.

Durante o encontro que contou com a participação de 30 caminhoneiros que estavam no local, Bolsonaro voltou a reforçar algumas medidas em prol da categoria, como por exemplo o porte de armas autorizado em maio. “No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada… Tem um tempo de dois ou três meses para conceder o porte. Eu coloquei lá como profissão de risco (caminhoneiros). Quanto mais arma, mais segurança. Se tiver arma de fogo, é para usar”, explicou. 


Bolsonaro reforçou ainda outras medidas que estão sendo estudadas e que serão colocadas em prática, como por exemplo, o fim dos radares móveis e o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para 10 anos, bem como o aumento do limite de pontuação, passando para 40 pontos. 

Questionado sobre o alto valor do preço do óleo diesel em todo o país, Bolsonaro destacou o peso dos impostos estaduais, como por exemplo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o preço do combustível. “O que mais pesa no combustível é o ICMS, que é do Estado. Não é a gente. Por isso que eu trabalho para privatizar o refino. Quanto mais tiver concorrência, melhor. Tá ok?”, destacou. 

De acordo com a assessoria da Presidência da República, o almoço desta sexta-feira aconteceu de forma aleatória. Ainda segundo Bolsonaro, a escolha do local foi decidida após um breve levantamento sobre a maior concentração de caminhoneiros no horário do almoço, na região. 

TEXTO: Lucas Duarte
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