Facchini


Caminhoneiros voltam a ficar presos em atoleiros da BR-163

A forte temporada de chuvas na região norte do país voltou a provocar nesta semana cenas já conhecidas por diversos caminhoneiros e que se repetem ano a após ano, os atoleiros no trecho não pavimentado da BR-163 no estado do Pará. 
Segundo informações do portal mato-grossense, Só Notícias, a situação no trecho entre os municípios de Novo Progresso e Morais de Almeida, ambas no Pará, vêm se agravando desde a última sexta-feira. Relatos de caminhoneiros ao portal revelaram que a intrafegabilidade do trecho já provoca filas de mais de 40 quilômetros. Ainda segundo o portal, a caminhoneiros parados no trecho desde a última sexta-feira (22). 
De acordo com o boletim mais recente divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), na manhã desta quinta-feira (28) através do site https://www.br163pa.com/, tanto no sentido norte (Novo Progresso > Miritituba) quanto no sentido Sul (Miritituba > Novo Progresso), a BR-163 segue parcialmente interditada entre a Serra da Anita e a Serra de Moraes e totalmente interditada até Moraes de Almeida. O tempo de espera entre os pontos de interdição parcial varia de 5 a 8 horas, já no ponto de interdição total a espera chega a 19 horas. 
As ações de monitoramento diário do tráfego fazem parte da Operação Radar, ação que teve início no dia 2 de dezembro de 2018 e segue até maio de 2019 e tem como principal objetivo garantir o escoamento da safra 2018/2019.


Pavimentação total da BR-163 
No início deste mês, em viagem pela BR-163, abordo de um caminhão, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas traçou com uma de suas principais metas a conclusão total da pavimentação do trecho entre a divisa do estado do Mato Grosso até Santarém, Pará. A obra está estimada em R$ 2,55 bilhões e com previsão para ser concluída até o fim de 2019. 

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