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| Cummins/Divulgação |
Sem redução nos cubos, novo eixo MT17XHE é destinado aos caminhões 6x4 em aplicações rodoviárias; eixo será produzido no Brasil a partir de 2026
Reforçando o papel estratégico no Brasil e dando início a uma nova etapa de maturidade industrial e tecnológica da operação nacional, a Cummins acaba de revelar ao mercado o novo eixo em tandem MT17XHE (High Efficiency). A novidade chega ao país com a promessa de entregar aos transportadores o que há de melhor em termos de tecnologia e eficiência operacional.
“A introdução e a produção local do MT17XHE reforçam a prioridade do Brasil na estratégia global da Cummins e asseguram aos clientes o acesso a soluções alinhadas ao mais alto padrão mundial de engenharia e inovação”, destaca Rafael Souza, diretor de Produto e PMO da Divisão de Eixos da Cummins. “Sua produção local, prevista para a unidade de Osasco (SP), consolida a nossa capacidade de entregar tecnologias de última geração desenvolvidas globalmente, fruto dos investimentos contínuos na modernização da planta e no fortalecimento da engenharia brasileira.”
Concebido para atender com precisão as aplicações rodoviárias de longa distância, o novo eixo Cummins MT17XHE é ideal para caminhões 6x4 e conta com capacidade atender as operações com até 91 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC), a maior capacidade de carga da categoria. Sem redução nos cubos, o novo eixo também promete entregar o melhor aproveitamento de torque, menor perda de energia e redução real no consumo de combustível, além de contribuir para a redução de emissões.
Segundo a Cummins, o eixo tandem 17XHE representa um salto de engenharia ao combinar ganhos de eficiência energética, capacidade e confiabilidade em aplicações estradeiras voltadas ao transporte pesado e de longa distância. “Entre suas principais evoluções estão o novo par coroa e pinhão, com parâmetros de corte otimizados para a redução de perdas por atrito, e o reposicionamento do pinhão (offset redesenhado), para melhorar o alinhamento entre os componentes e reduzir perdas de energia entre transmissão e eixo”, reforça Souza.
O equipamento também incorpora rolamentos de alta eficiência que diminuem a resistência mecânica e elevam a durabilidade do conjunto, além de uma nova dinâmica de lubrificação que otimiza o fluxo do óleo dentro do eixo, diminui a resistência ao movimento e garante o desempenho ideal durante o funcionamento.
Resultado de sete anos de desenvolvimento global e produção contínua na Europa desde 2020, o modelo será produzido no Brasil a partir de 2026, em uma versão atualizada, equivalente à segunda geração do projeto.
