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Sérgio Kirch/Via Brasil Br-163 |
Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul registraram queda nas cotações de frete para escoamento de grãos na maioria das rotas analisadas pela Conab
De acordo com a mais recente edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no último dia 29 de setembro, o término da colheita das culturas de segunda safra, em especial o milho, já reflete nos preços de frete de grãos.
Em Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul, importantes produtores do cereal na segunda safra, registraram queda nas cotações em agosto para o transporte de grãos na maioria das rotas analisadas.
Na região Nordeste, enquanto que as cotações para a remoção de grãos caíram no Maranhão, por exemplo, no Piauí o mercado manteve-se com movimentação regular em agosto, registrando demanda ainda em níveis satisfatórios, mas com movimentação já bem menos aquecida em relação aos meses anteriores, reflexo de redução significativa no escoamento do milho, principalmente, refletindo em estabilidade nos preços praticados. Na Bahia, o valor dos fretes registra movimento de estabilidade e de alta, variando conforme a região produtora de grãos e a rota de transporte. A elevação nas cotações foi verificada na praça de Luís Eduardo Magalhães, devido à alta na demanda de transporte de grãos e fibra.
Já no Distrito Federal, houve aumento generalizado nos preços em agosto em relação aos valores praticados em julho, com destaque para as rotas com destino a Imbituba, em Santa Catarina; Uberaba e Araguari, em Minas Gerais; e Guarujá, em São Paulo, apresentando variações positivas na ordem 12%,11%,10% e 10%, respectivamente.
“A produção recorde de milho na temporada 2024/25 aumenta a necessidade de dar vazão célere ao escoamento da safra, o que refletiu nos preços dos fretes rodoviários, que apresentaram seu momento de pico em julho”, lembra o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “De modo geral, ainda que os preços tenham caído em boa parte das rotas estaduais em agosto, o patamar de preços de frete é superior ao registrado no mesmo momento na safra passada, em uma conjuntura de aquecimento logístico. E a tendência é de persistência de um certo suporte aos preços para os próximos meses, como decorrência deste cenário de oferta elevada e demanda dinâmica e mais cadenciada ao longo dos meses, com a atuação de players tanto externos quanto internos, na área de alimentação animal e bioenergia”, pondera Guth.
Confira o Boletim Logístico: CLIQUE AQUI
Com informações: Conab