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| G8 LOG Transportes/Divulgação |
Força-tarefa policial acusa a empresa de ligação com o PCC e envolvimento em esquema de fraude no setor de combustíveis; Operação Carbono Oculto foi deflagrada no dia 28 de agosto
Por meio de uma nota oficial divulgada nesta quinta-feira, 04 de setembro, a G8LOG Transportes, empresa paulista especializada no transporte de combustíveis, se pronunciou oficialmente sobre os desdobramentos da Operação Carbono Oculto, uma ação policial que investiga um esquema criminoso no setor de combustíveis.
De acordo com o documento divulgado nas redes sociais, a G8LOG reafirmou o compromisso com a transparência, a ética nos negócios e o respeito aos clientes, colaboradores e parceiros. "Ao longo de nossa trajetória, temos nos dedicado a oferecer soluções logísticas eficientes, seguras e inovadoras, sempre priorizando a confiança e a credibilidade", diz a empresa.
Em nota a transportadora afirmou que todos os "processos são conduzidos com responsabilidade e em conformidade com as normais legais e regulatórias". A empresa também se colocou a disposição para dialogar com as autoridades, clientes e sociedade, afim de esclarecer quaisquer dúvidas.
Já em relação as operações de transporte, a G8LOG também afirmou em nota que todas as atividades seguem em plena normalidade.
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Entenda o caso
No último dia 28 de agosto, força-tarefa é composta por cerca de 1,4 mil agentes do Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); das Polícias Civil e Militar; da Polícia Federal; do Ministério Público Federal; e da Receita Federal; além da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, deflagraram a Operação Caborno Oculto. A ação teve como objetivo, desarticular uma facção criminosa envolvida em crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.
As investigações apontam a G8LOG Transportes e a Moska Log, como empresas de fachada ligadas ao esquema bilionário e criminoso no setor de combustíveis, comandado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Operando de forma conjunta, as duas empresas são acusadas de atuarem no transporte de cana-de-açúcar e etanol para as usinas ligadas ao grupo. As duas transportadoras também compartilham a frota de caminhões que está registrada em nome da Blue Star Locação de Equipamentos, também considerada empresa de fachada, pelas investigações.
As decisões judiciais relacionadas até o momento à Operação Carbono Oculto, não impendem a circulação dos caminhões da G8LOG Transportes. Entretanto, a empresa que possui uma frota com mais de 1000 veículos, não poderá se desfazer dos mesmos.
