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Lucas Duarte/Portal Caminhões e Carretas |
Cedro Participações investirá R$ 1,5 bilhão na construção do trecho ferroviário de 26,5 km de extensão que ligará Mateus Leme (MG) à São Joaquim de Bicas (MG) e otimizará escoamento de minério
O escoamento de minério de ferro no estado de Minas Gerais será otimizado de forma significativa nos próximos anos, graças a um importante reforço logístico ferroviário. Trata-se do Ramal Ferroviário Serra Azul, uma shortline (pequeno trecho ferroviário), que ligará a Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG) à MRS Logística S.A, no Rio de Janeiro.
Fruto de um investimento de R$ 1,5 bilhão por parte da Cedro Participações, holding brasileira com atuação diversificada e negócios em mineração, agronegócio, logística, real estate e saúde, o novo ramal ferroviário contará com 26,5 quilômetros de extensão, passando pelas cidades de Igarapé, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Mário Campos, se conectando a linha principal na Malha Regional Sudeste, que tem como destino final o Porto de Itaguaí (RJ). As obras estão previstas para começarem em 2027 e o início da operação em 2030.
Além de otimizar o escoamento da produção de minério de ferro e contribuir para a descarbonização do transporte de cargas, o novo ramal ferroviário também aliviará de forma significativa o tráfego na Rodovia Fernão Dias (BR-381), uma das mais movimentadas do Brasil, com cerca de 250 mil veículos por dia, segundo a Arteris, concessionária responsável pela via. De acordo com a Cedro, o ramal ferroviário permitirá a retirada de mais de 5 mil carretas que trafegam diariamente pelo trecho rodoviário.
“O Ramal Ferroviário Serra Azul representa uma mudança de paradigma para toda a cadeia logística que conecta Minas Gerais ao litoral fluminense. A retirada de milhares de carretas por dia da Rodovia Fernão Dias será um marco para a mobilidade, para o meio ambiente e para a logística nacional”, reitera Lucas Kallas, fundador e presidente do Conselho Cedro Participações.
Ainda segundo a Cedro, o investimento na ferrovia também possibilitará a ampliação da capacidade de exportação da empresa, bem como a competitividade do minério brasileiro no mercado internacional com menor custo logístico e maior eficiência no fluxo de embarques.
A iniciativa ainda faz parte do projeto que visa transformar o setor mineral por meio de soluções sustentáveis e inovadoras.
“Queremos mostrar que é possível crescer, gerar riqueza para o país e ainda assim reduzir impactos. Este projeto é parte do nosso compromisso com um futuro mais eficiente e limpo”, conclui o fundador e presidente do Conselho Cedro Participações.