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| PCMG/Divulgação |
Cinco prisões foram realizadas e um caminhão e uma caminhonete foram apreendidas durante a operação Tanque; ação policial ocorreu na região metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Na última quinta-feira, 31 de julho, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Tanque. Realizada nas cidades de Vespasiano, Contagem e Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a ação que teve como principal objetivo desarticular uma organização criminosa voltada ao roubo de cargas, especialmente combustíveis. Além das cinco prisõe cumpridas, um caminhão e uma caminhonete foram apreendidas.
De acordo com as investigações, as abordagens aos motoristas de caminhão-tanque aconteciam nas imediações de Betim, na RMBH, e os veículos com a carga eram levados até um local de transbordo. Posteriormente, o combustível roubado era distribuído em postos da capital e da região metropolitana.
“Com armas de fogo em punho, dois entravam, rendiam o motorista e o faziam refém. Dirigiam-se até um local relativamente seguro, onde faziam o transbordo da carga e posteriormente liberavam a vítima e o caminhão” detalha o delegado Davi Batista Gomes.
Segundo Gomes, o grupo escolhia locais distintos para transbordar o combustível do veículo roubado para tanques próprios. Depois, era feita a distribuição da carga. “Estamos monitorando até a tentativa deles de levar esse combustível para outros estados; São Paulo, no caso”, pontuou.
As investigações começaram após o registro de diversos crimes praticados de forma similar, especialmente durante a madrugada, período em que os suspeitos observavam os alvos nas proximidades de refinarias da região e agiam. “A partir do momento em que percebemos a atuação da organização criminosa, nós contamos com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal no monitoramento das rodovias e do fluxo desses caminhões”, explica o delegado.
Ainda segundo a PCMG, o grupo, inicialmente focado no roubo de cargas, também se especializou na subtração de combustível e estava atuando há mais de dois anos. “Eles fracionavam parte da organização criminosa, em que alguns atuavam no roubo de combustível e outros praticavam o roubo em pequenas cargas também”, conta o delegado.
Próximos passos
Ainda segundo o delegado, a polícia já identificou destinatários do carregamento roubados. “Os receptadores são alvos agora da segunda fase da investigação. Já observamos que são redes de postos de combustíveis que recebiam essa carga”, afirma.
As investigações são coordenadas pela 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), vinculada ao Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), e prosseguem para elucidar o esquema criminoso. Da mesma forma, continuam as buscas por investigados que já tiveram suas prisões decretadas.
Com informações: PCMG
