Cidade se tornou a principal rota de tráfego após queda da ponte JK na BR-226; caminhoneiros que tentarem descumprir a medida poderão ser multados em até R$ 5 mil
A queda da ponte JK na BR-226, em dezembro de 2024, principal ligação rodoviária entre o Maranhão e Tocantins, segue gerando inúmeros transtornos e custos para caminhoneiros que precisam atravessar a divisa dos estados. Além de serem obrigados a desembolsarem valores exorbitantes para realizarem a travessia em balsas, os motoristas agora terão que pagar uma taxa ao município de Tocantinópolis (TO).
Com o colapso da estrutura, a cidade se tornou a principal rota para deslocamento dos veículos pesados até às balsas que realizam as travessias diariamente. Diante do grande fluxo, a prefeitura do município sancionou a Lei nº 1.208/2025, que estabelece a Taxa de Manutenção Viária (TMV) no valor R$ 50,00 para todos os caminhões que precisam passar pelo perímetro urbano da cidade.
A cobrança começou a valer nesta segunda-feira, 12 de maio, e se aplica a todos os veículos de carga que atendam aos seguintes critérios:
- Possuem mais de 3 eixos;
- Comprimento acima de 14 metros;
- Capacidade de carga acima de 14 toneladas.
A taxa deverá ser paga no guichê da Empresa PIPES. Já a cobrança será feita por servidores da prefeitura, com processo de pagamento independente. Motoristas que tentarem descumprir o pagamento da taxa poderão ser multados em até R$ 5 mil, impedidos de seguir viagem com a retenção do veículo até a regularização do pagamento, e ainda poderão ser inscritos em dívida ativa municipal.
Segundo a prefeitura de Tocantinópolis, a cobrança tem como principal objetivo custear os reparos com danos causados pelo tráfego intenso no município. Os serviços incluirão pavimentação, recuperação, sinalização, drenagem e manutenção das vias públicas.