Facchini

Governo Lula apresenta projeto para retomar cobrança do DPVAT

Bombeiros de Irani

DPVAT foi extinto durante o governo Bolsonaro; Ministério da Fazenda afirma que retomada da cobrança se faz necessária por falta de recursos para cobertura a partir de 2024

Google News
Ao que tudo indica, proprietários de veículos no Brasil voltarão a pagar o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) em 2024. Na última quarta-feira, 1º de novembro, o Governo Lula por meio do Ministério da Fazenda, apresentou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar PLP 233/23 que reformula e retoma a cobrança do seguro obrigatório de proteção às vítimas de acidentes de trânsito no Brasil.


Extinto durante o Governo Bolsonaro, o seguro DPVAT deixou de ser cobrado dos proprietário de veículos brasileiros em 2021, quando o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) extinguiu a cobrança. Desde então o fundo excedente vem sendo operado por meio de modelo emergencial e transitório pela Caixa Econômica Federal, após a dissolução do consórcio responsável pela gestão do DPVAT.

Segundo o Governo Federal, a retomada da cobrança se faz necessária porque não haverá mais recursos para coberturas a partir do próximo ano. Diante disso, o projeto de lei tramitará em caráter de urgência. 


"O projeto propõe a criação de um novo arcabouço para o seguro obrigatório. Será criado um fundo mutualista privado cuja administração se manteria a cargo da Caixa em função de sua expertise com o modelo transitório do seguro DPVAT nos últimos 3 anos, bem como por sua ampla experiência na gestão e administração de diversos fundos relacionados a políticas públicas", afirma o Ministério da Fazenda.

Para entrar em vigor em janeiro de 2024, o projeto precisa ser votado por maioria absoluta no plenário da Câmara dos Deputados e no Senado. Em caso de aprovação, os valores serão definidos por meio de decreto do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Nunca publique suas informações pessoais, como por exemplo, números de telefone, endereço, currículo etc. Propagandas, palavras de baixo calão, desrespeito ou ofensas não serão toleradas e autorizadas nos comentários.

NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA