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Entidade recomenda reajuste emergencial de 5% no valor do frete para compensar nova alta do diesel

Valéria  Da Silva P.

Para a NTC&Logística, o repasse imediato dos aumentos do combustível é imprescindível para manter a saúde financeira das empresas transportadoras; Em 12 meses, diesel acumula alta de 52,69%

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A Petrobras colocou em prática no último sábado, 18 de junho, um novo e expressivo aumento de 14,26% no preço do óleo diesel, cerca de R$ 0,70 por litro, passando de R$ 4,91 para R$ 5,61 nas refinarias de todo o país. Somente em 2022, o combustível já acumula uma alta média de 28,93% nas bombas. Já nos últimos 12 meses (jun-21 contra jul-22) uma alta média de 52,69%.


Para a NTC&Logística, desde que a Petrobras passou a realizar ajustes nos preços dos seus produtos a qualquer momento, inclusive diariamente, a rotina e manutenção das empresas transportadoras se tornou um verdadeiro desafio, especialmente quanto ao repasse desse custo aos embarcadores (clientes).


De acordo com o Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) da entidade, o aumento colocado em prática pela Petrobras, acarreta a necessidade de um reajuste adicional emergencial de no mínimo 5,00% nos valores dos fretes.

"É imprescindível para manter a contento a saúde financeira das empresas transportadoras que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível, até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo (as que existem já foram adotadas)", destaca a entidade.


Ainda segundo a NTC&Logística, além do diesel, outros importantes insumos do transporte rodoviário de cargas também estão sofrendo significativos reajustes de preços. "O cavalo mecânico, por exemplo teve seus preços reajustados em média 31,02%, semirreboque 32,55%, pneus 14,81% e por fim o acordo sindical da convenção coletiva dos trabalhadores do Transporte vêm fechando os acordos entre 10,0% a 12,47%.", destaca a entidade.

Por fim, a NTC&Logística ressalta que é fundamental que os transportadores negociem e incluam tanto em contratos antigos quanto em novos, um gatilho para os aumentos no preço do óleo diesel.


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