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CONTRAN aprova circulação de carretas com eixo elétrico nas rodovias brasileiras

Fellipe Fedrizzi/Randon

Resolução que autorizará adoção da tecnologia foi aprovada em reunião extraordinária; eixos elétricos ampliam a capacidade de tração e reduzem o consumo de diesel, bem como a emissão de poluentes

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Em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira, 17 de maio, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) aprovou a minuta da Resolução que autorizará a circulação de implementos rodoviários equipados com sistema de tração auxiliar elétrico, tecnologia popularmente conhecida como eixo elétrico

A adoção da tecnologia é considerada uma importante solução para maximizar a eficiência logística do transporte rodoviário de cargas brasileiro, além de reduzir de maneira considerável o consumo de combustível nas operações e consequentemente a emissão de gases poluentes. 


Quando empregado nos semirreboques, os eixos elétricos são responsáveis por ampliar a capacidade de tração das combinações de veículo de carga (CVC's) em trechos de aclives e também em manobras realizadas em marcha ré, auxiliando assim o sistema de tração já existente nos cavalos mecânicos. Vale lembrar ainda que a energia consumida pela tecnologia é obtida a partir de um sistema de regeneração combinado com os dispositivos de frenagem.

A reunião de hoje foi de alinhamento entre política e regulação, preocupação com o meio ambiente, inovação tecnológica, segurança e, sobretudo, simplificação regulatória, elementos fazem parte da agenda de trânsito do MInfra”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Bruno Eustáquio, que presidiu a reunião do conselho.


Desenvolvimento da tecnologia no Brasil
No Brasil, desenvolvimento da tecnologia é liderado pelas Empresas Randon. Em 2019, a companhia revelou ao mercado a linha de semirreboques Randon Hydrid R equipada com o inovador sistema de tração auxiliar elétrico e-Sys, desenvolvido pela Suspensys. 

Agora em 2022, os primeiros semirreboques com eixos elétricos começaram a ser entregues para testes operacionais no transporte brasileiro. Enquanto a BRF, recebeu um semirreboque frigorífico Hybrid R equipado com a tecnologia e-Sys, o GRUPO G10 passou a contar com um modelo graneleiro.


Fellipe Fedrizzi/Randon

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