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Senado aprova revogação do decreto que garante o porte de armas aos caminhoneiros

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 18 de junho, a revogação do decreto editado pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL) em maio, que garantiu a posse de armas uma série de categorias profissionais no Brasil, incluindo os caminhoneiros. 


Por 47 votos a 28, os senadores aprovaram um Projeto de Decreto Legislativo (PDC), do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e de outros senadores, que susta os efeitos da flexibilização do porte de armas no país. A matéria segue agora para análise na Câmara dos Deputados. 

Na avaliação dos senadores contrários a decisão de Bolsonaro, a alteração das regras para o acesso às armas por meio de decreto era inconstitucional e deveria ser feita por projeto de lei. 

Bolsonaro se pronuncia sobre a revogação 
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre a revogação do decreto pelo Senado em sua conta pessoal no Twitter. 

O presidente disse que espera que a “Câmara não siga o Senado, mantendo a validade do nosso Decreto, respeitando o Referendo de 2005 e o legítimo direito à defesa.” Em um segundo tuíte, publicado cerca de uma hora, ele defendeu o direito à legítima defesa. "O direito à legítima defesa não pode continuar sendo violado! Nem todo mundo possui condição de ter seguranças armados", escreveu.


Votaram contra o decreto de Bolsonaro:
Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
Alvaro Dias (Podemos-PR)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Cid Gomes (PDT-CE)
Confúcio Moura (MDB-RO)
Daniella Ribeiro (PP-PB)
Eduardo Braga (MDB-AM)
Eduardo Girão (Podemos-CE)
Eliziane Gama (Cidadania-MA)
Esperidião Amin (PP-SC) 
Fabiano Contarato (REDE-ES)
Flávio Arns (REDE-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
Jaques Wagner (PT-BA) 
Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) 
Jayme Campos (DEM-MT) 
Jean Paul Prates (PT-RN) 
Jorge Kajuru (PSB-GO) 
José Maranhão (MDB-PB) 
José Serra (PSDB-SP) 
Kátia Abreu (PDT-TO) 
Leila Barros (PSB-DF) 
Mara Gabrilli (PSDB-SP) 
Marcelo Castro (MDB-PI) 
Mecias de Jesus (PRB-RR) 
Omar Aziz (PSD-AM) 
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) 
Otto Alencar (PSD-BA) 
Paulo Paim (PT-RS) 
Paulo Rocha (PT-PA) 
Plínio Valério (PSDB-AM) 
Randolfe Rodrigues (REDE-AP) 
José Reguffe (Sem partido-DF) 
Renan Calheiros (MDB-AL) 
Renilde Bulhões (PROS-AL) 
Rodrigo Cunha (PSDB-AL) 
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) 
Rogério Carvalho (PT-SE) 
Romário (Podemos-RJ)
Rose de Freitas (Podemos-ES) 
Simone Tebet (MDB-MS) 
Styvenson Valentim (Podemos-RN) 
Tasso Jereissati (PSDB-CE) 
Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) 
Wellington Fagundes (PL-MT) 
Weverton Souza (PDT-MA) 
Zenaide Maia (PROS-RN) 

Votaram a favor da flexibilização das armas:
Angelo Coronel (PSD-BA) 
Arolde de Oliveira (PSD-RJ) 
Carlos Viana (PSD-MG) 
Chico Rodrigues (DEM-RR) 
Ciro Nogueira (PP-PI) 
Dário Berger (MDB-SC) 
Eduardo Gomes (MDB-TO) 
Elmano Férrer (Podemos-PI) 
Fernando Coelho (MDB-PE) 
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) 
lzalci Lucas (PSDB-DF)
Jorginho Mello (PL-SC) 
Juíza Selma (PSL-MT) 
Lasier Martins (Podemos-RS) 
Lucas Barreto (PSD-AP) 
Luis Carlos Heinze (PP-RS) 
Luiz do Carmo (MDB-GO) 
Mailza Gomes (PP-AC) 
Major Olimpio (PSL-SP) 
Mareio Bittar (MDB-AC) 
Marcos do Vai (Cidadania-ES) 
Marcos Rogério (DEM-RO) 
Nelsinho Trad (PSD-MS) 
Roberto Rocha (PSDB-MA) 
Soraya Thronicke (PSL-MS) 
Telmário Mota (PROS-RR) 
Vanderlan Cardoso (PP-GO) 
Zequinha Marinho (PSC-PA) 

TEXTO: Lucas Duarte 
Com informações: Agência Brasil

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