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Pedro Parente pede demissão da Petrobras após greve de caminhoneiros

Em reunião na manhã desta sexta-feira (01/06) com o presidente Michel Temer, Pedro Parente pediu demissão da Petrobras. Apesar de negar na última qualquer pressão da paralisação nacional de caminhoneiros ou do governo federal, Parente vinha sendo apontado como pivô da greve dos caminhoneiros, por causa da política de preços da estatal. 
Durante a conversa desta manhã, o agora ex-presidente da Petrobras  disse a Temer que não queria ser um estorvo para o governo e lembrou que, quando aceitou o convite para comandar a Petrobras, o presidente lhe deu garantia de que a estatal teria liberdade para definir os preços dos combustíveis. Agora, esse compromisso foi rompido. 
Existem informações de que dentro do Governo Federal há uma determinação para suspender a política de preços da Petrobras, que permite que a companhia altere diariamente o preço da gasolina e do óleo diesel. Segundo Pedro Parente, a política permitiu à Petrobras voltar a registrar lucro depois de três anos seguidos de perdas. Somente no primeiro trimestre deste ano, a estatal computou ganhos de R$ 7 bilhões.
Em carta divulgada pela assessoria de imprensa da empresa, Parente avaliou os dois anos em que esteve à frente da petroleira: "O que prometi foi entregue". 
Em comunicado oficial também divulgado na manhã desta sexta-feira, a petroleira relevou que "a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras ao longo do dia". A nota diz ainda que não há alterações na composição dos demais membros da diretoria executiva da companhia.

TEXTO: Lucas Duarte
Com informações: Estado de Minas
Blog Caminhões e Carretas 
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