Facchini

Instituto defende a obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas profissionais

Diante das recentes reportagens sobre possíveis falhas e ineficácia do exame toxicológico, o Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro (ITTS) divulgou essa semana uma nota em defesa da obrigatoriedade do exame toxicológico, confira:

"O Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro (ITTS) defende a obrigatoriedade dos exames toxicológicos de larga janela de detecção para condutores das categorias C, D e E e ressalta que sua aplicação tem sido fundamental para mitigar o elevado risco de acidentes com motoristas profissionais, assim como ocorreu nos Estados Unidos.
Em relação ao esquema de fraude apontado na reportagem, o  ITTS repudia tal prática e destaca que a atividade é caso de polícia. 
Somente nos primeiros seis meses da adoção do exame toxicológico, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma queda de 38% nos índices de acidentes nas estradas brasileiras. Os números do Denatran comprovam que as renovações para motoristas profissionais de veículos pesados caíram 35%, comprovando a fuga dos maus profissionais e uma grande positividade escondida. 
O exame do cabelo conta com uma avançada tecnologia laboratorial, que permite identificar o consumo de drogas ao longo de, no mínimo, 90 dias antes da coleta do cabelo, afastando das ruas e estradas condutores profissionais usuários regulares de drogas. Esta é a primeira e única medida para combater o uso de drogas por motoristas desde que o Código de Trânsito Brasileiro entrou em vigor, em janeiro de 1998. 
Cabe ressaltar que a OAB Nacional já se posicionou publicamente, inúmeras vezes, a favor da obrigatoriedade do exame para motoristas profissionais. E vem, com frequência, defendendo o exame do cabelo em várias instâncias do judiciário, em diversos Estados da Federação. O exame também encontra apoio do Ministério Publico Federal e do Supremo Tribunal Federal. 
Não foi por acaso que o índice de acidentes envolvendo motoristas usuários de drogas caiu para praticamente a zero nas empresas que adotaram o exame de larga janela de detecção, o que é uma prova incontestável da eficácia desse procedimento."

Dentre os fatores criticados no exame toxicológico estão, o alto valor cobrado dos motoristas, a possibilidade de fraude e/ou de resultado falso positivo e o baixo número de motoristas flagrados no exame. Qual a sua opinião sobre o exame toxicológico? Deixe sua resposta nos comentários. 
FONTE: Divulgação 
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