Facchini

Transportadores fazem manifestação em frente a Refinaria Gabriel Passos, em Betim

Transportadores de combustíveis fizeram um ato na manhã desta terça-feira na BR-381 no acesso à Refinaria Gabriel Passos (Regap), que pertence à Petrobras, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 40 caminhões-tanque estão parados em duas filas na porta da refinaria. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) o ato não compromete o trânsito da rodovia. A categoria está em estado de greve.
Os caminhoneiros começaram a reunir no local no início da manhã. Os caminhões foram parados na porta da refinaria. “Há anos, os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo brasileiros estão com a corda no pescoço, pagando para trabalhar. Várias tentativas para mudar a situação foram feitas, mas os embarcadores vêm enrolando e ignorando nossas demandas”, diz um folheto entregue aos caminhoneiros. 
A categoria reivindica reajuste imediato do valor do frete, subsídio no óleo diesel, redução da carga tributária e do PIS/Cofins, recebimento de diária por hora parada, recebimento do vale-pedágio, incentivos para a modernização da frota, e melhoria da malha rodoviária. Os caminhoneiros estão em estado de greve.
De acordo com o Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), uma reunião está marcada para esta quarta-feira para decidir as pautas de negociação. Se não houve avanço, a categoria pode parar. 
Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirmou que desde segunda-feira está em contato com a entidade que representa a categoria dos transportadores de combustíveis, o Sindtaque-MG, para acompanhar o estado de greve da categoria. Porém, ressalta que foi informado pela entidade que nesta terça-feira que tudo vai funcionar normalmente. 
No documento afirma, ainda, que não tem conhecimento de nenhum posto que esteja sem combustível em razão do estado de greve dos transportadores. 
Em novembro, os petroleiros fizeram uma manifestação que durou mais de três semanas. 
FONTE: Estado de Minas 
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