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Renovar e crescer

Com a inclusão dos implementos rodoviários no programa de renovação de frota do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o setor projeta uma tímida retomada no segmento, mas não neste ano. A linha de financiamento será concedida para pequenos produtores rurais do programa Mais Alimentos, que integra o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), projetada para a partir de 2015.
A medida foi tomada após uma queda brusca nas vendas de implementos entre janeiro e julho deste ano. Foi então que a diretoria da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) se reuniu com os dois ministérios em Brasília. "O setor está caminhando para a retração em torno de 10%", ressalta Alcides Braga, presidente da associação.
As vendas de implementos rodoviários nos primeiros sete meses do ano ficaram 9,01% abaixo do registrado em igual período de 2013. De janeiro a julho a indústria produziu 91 304 unidades ante 100 349 produtos em igual período ano passado.
Para a diretoria da Anfir, a queda nas vendas acompanha o ritmo desaquecido da economia brasileira, independentemente das linhas de crédito à disposição do mercado com juros de 6%, no programa PSI/Finame.
Na categoria pesada, que inclui reboques e semirreboques, o setor apresentou, de janeiro a julho, vendas de 33 330 unidades frente as 38 766 produtos comercializados em 2013, ou seja, uma retração de 14,02% em relação a 2013. Já na linha leve, que inclui carroceria sobre chassis, a retração foi de 5,86%. As vendas de janeiro a julho totalizaram 57 974 unidades, contra 61 583 no mesmo período de 2013.

Os destaques
Na linha pesada, os produtos que mais sofreram queda foram silo e frigorífico com retração de 44,62% e 41,99%, respectivamente.
Contudo, o melhor desempenho na linha leve se deve, sobretudo, aos pequenos negócios e ao programa do MDA que envolveu a compra de muitas caçambas. Para se ter uma ideia, em meio a queda do setor, as vendas de basculantes cresceram 50,43%.
No que se refere às exportações, a linha pesada sofreu redução de 13,78% com 60 500 unidades vendidas em relação às 70 176 em 2013. Já a linha leve, a retração foi de 2,64%, já que foram 1 889 produtos exportados nos primeiros sete meses deste ano ante os 2 426 no mesmo período em 2013. Segundo Braga, o valor do dólar frente ao real foi o que afugentou as exportações, já que os produtos ficaram mais caros.

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