Facchini

O futuro está na lavoura

Nos últimos anos, o agronegócio tem sido um dos carroschefes da economia brasileira. Em 2013, o país colheu mais uma safra-recorde – 188,2 milhões de toneladas de grãos, 16% a mais que no ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o aquecimento desse mercado, grandes transportadoras do Brasil têm, cada vez mais, investido neste nicho de negócio. É o caso da RG Log, operadora logística de Anápolis (GO) que, em novembro do ano passado, adquiriu 150 caminhões, do modelo R 440, para dar início a um novo projeto, a RG Agro. Os veículos, negociados por meio da Casa Scania Varella, estão sendo utilizados no transporte de commodities nas regiões Centro Oeste e Sudeste.
Anderson Michel dos Santos, gerente de operações da RG Log, conta que, em cinco anos de mercado, a companhia nunca havia trabalhado com agronegócio. “Somos uma empresa muito diversificada, mas não fazíamos transporte de cargas a granel. Temos operações grandes com contêineres e cargas fracionadas em todo o Brasil.” A RG Agro foi concebida para atuar no transporte de soja, milho e algodão, e conta com sede na cidade de Rondonópolis (MT) – além de seis pontos de apoio nos estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
O investimento em um novo braço de operações logísticas vêm da importância do agronegócio para o país nos últimos anos. “A soja no Brasil é, hoje, o produto que impulsiona a economia”, observa Anderson. Segundo as perspectivas do mercado, a demanda por transporte de grãos deve seguir em alta – de acordo com o Ministério da Agricultura, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deve crescer 4% em 2014, e o país deve alcançar a liderança mundial na produção de soja, ultrapassando os Estados Unidos, com mais de 90 milhões de toneladas colhidas.

Confiança acima de tudo
Sidnei Zucatelli, gerente de projetos da RG Log, afirma que a empresa precisava de equipamentos resistentes, com boa média de consumo de combustível, para dar início às operações da RG Agro – muito pela instabilidade das rotas percorridas, que passam  por estradas com problemas de infraestrutura, comuns à região Centro-Oeste do Brasil. “Tanto que ainda estamos em período de teste, por conta de muitas variações de percurso neste primeiro momento das operações.” Para assegurar o bom desempenho da frota, a empresa conta com serviço de manutenção dedicada em sua sede, oferecido pela Varella. “Nosso relacionamento com a concessionária é fantástico. Sempre somos bem atendidos, e nossa interação flui muito bem”, afirma.
A confiabilidade dos caminhões também faz a diferença para a RG Log, que possui cerca de 300 cavalos mecânicos em uma frota com idade média de 1,8 anos – 60% dos veículos são da marca Scania. “Ainda não foi possível calcular a média exata de consumo dos novos R 440, mas já podemos afirmar que os índices de economia estão dentro do que esperávamos”, diz Anderson. Ele destaca também o conforto das cabines: “é um item imprescindível por conta da dificuldade que é, hoje em dia, contratar e reter bons motoristas”.
Dentre os aspectos técnicos dos veículos, o gerente de operações acredita que o freio Scania Retarder é um dos mais importantes para a RG Log, tanto pelas cargas quanto pelas rotas. “Os caminhões rodam com peso bruto total em torno de 74 toneladas, e essa tecnologia ajuda a garantir a segurança de motoristas, equipamentos e cargas”, completa.
“Ainda não foi possível calcular a média exata de consumo dos novos R 440, mas já podemos afirmar que os índices de economia estão dentro do que esperávamos.” — Anderson Michel dos Santos, gerente de operações da RG Log.
FONTE: Scania Brasil 
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