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Anfir: venda de implemento rodoviário cai 15,6% em março

A venda de carretas e reboques para caminhões recuou 15,65% em março de 2014 em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) antecipados para o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, nesta segunda-feira, 7. Ao todo foram comercializados 11.549 implementos no País, no mês passado, sobre as 13.693 unidades em março de 2013.
No acumulado do primeiro trimestre os emplacamentos do setor no mercado doméstico caíram 5,41% ante o período de janeiro a março de 2013. Foram 36.539 carrocerias e reboques vendidas até março, enquanto no ano passado as vendas do primeiro trimestre somaram 38.627.
A venda de implementos do tipo reboques e semirreboques (segmento de pesados) recuou 17,69% em março e caiu 5,39% no acumulado do trimestre, sempre comparados aos mesmos períodos de 2013. O segmento de carrocerias sobre chassis (leve) também apresentou piora em março e no trimestre, de 14,36% e 5,42%, respectivamente.

Exportações
As exportações de carrocerias e chassis diminuíram 7,87% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro bimestre as vendas externas apresentaram uma leve alta, de 1,53%, sobre os dois primeiros meses de 2013, ainda sob reflexo do forte mercado verificado em janeiro, quando as exportações avançaram 18,84%. Os dados de exportação da Anfir apresentam defasagem de um mês em relação ao mercado doméstico.
O recuo do mercado doméstico no primeiro trimestre - de 5,41% ante o período de janeiro a março de 2013 - preocupa a Anfir porque ocorreu antes mesmo dos principais eventos do ano que levantam incertezas no cenário de implementos rodoviários, Copa do Mundo e eleições. "Se não houver nenhuma alteração no ritmo da economia ou não for concedido nenhum incentivo ao mercado para estimular os negócios estimamos que a queda poderá ser superior aos 5% previstos em fevereiro", afirma o presidente da Anfir, Alcides Braga, por meio de nota. 
FONTE: Estadão 
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