DAF Caminhões
Facchini

DAF Caminhões

Randon sente queda na produção de caminhões e ônibus com redução de 21% na receita

A desaceleração do desempenho das montadoras de caminhões e ônibus no Brasil, que até maio registrou recuo de 32,8% na fabricação de caminhões e 31% de ônibus, de acordo com o balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), tem refletido no desempenho de seus fornecedores.
Um deles, a Randon, informou na semana passada que a sua receita líquida (depois de descontados os impostos) ficou 21,5% menor do que o mesmo período no ano passado. A empresa gaúcha reportou que nos cinco primeiros meses de 2012 ficou em R$ 1,34 bilhão. Somente no mês de maio registrou R$ 308,3 milhões, recuo de 21,1%.
“O desempenho no período contempla os efeitos já esperados decorrentes da  introdução da nova lei de emissões para motores em veículos comerciais (Euro 5), que promoveu queda na produção de caminhões e ônibus”, afirmou o diretor de Relações com Investidores da empresa, Astor Schmitt, em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), já que o grupo tem ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo, a BM&FBovespa.
A Receita Bruta Total (sem eliminação e com impostos) no mês de maio de 2012 atingiu R$ 476 milhões ou 18,3% menos do que aquela de maio de 2011. Já no acumulado de janeiro a maio, a Receita Bruta totalizou R$ 2,064 bilhões ou 20,4% menos que no mesmo período do ano passado.
Por sua vez, outra empresa de capital aberto do Grupo, a Fras-Le, apresentou desempenho contrário. A receita líquida consolidada da companhia no mês de maio deste ano atingiu R$ 63,4 milhões, crescimento de 28,6%. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, esse indicador foi de R$ 272,6 milhões, aumento de 18,2% quando comparada ao mesmo período do ano passado.
Já a receita bruta total (sem eliminações e com impostos) atingiu R$ 85,9 milhões no mês de maio de 2012, alta de 27,4%. No acumulado de janeiro a maio de 2012, a receita bruta total (sem eliminações e com impostos) totalizou R$ 372,1 milhões ou 19,3% maior que o acumulado no mesmo período de 2011.
As duas empresas não são muito negociadas na bolsa de valores no mercado à vista. No caso da Randon, na quarta-feira, houve apenas uma negociação envolvendo os papeis ordinários da empresa (RAPT3) que apresentaram variação negativa de 2,32% cotada a R$ 8,40. Já as preferenciais (RAPT4),cujo titular não tem poder sobre a administração da empresa e apresentam maior liquidez, registraram queda de 0,10%, cotadas a R$ 9,39 em 1.951 negócios.
Já para a Fras-Le, que também possui poucos negócios, apresentou alta de 1,43% em seus papeis preferenciais (FRAS4), valendo R$ 3,54. Não houve negociação dos papeis ordinários da empresa no pregão de ontem.

Nunca publique suas informações pessoais, como por exemplo, números de telefone, endereço, currículo etc. Propagandas, palavras de baixo calão, desrespeito ou ofensas não serão toleradas e autorizadas nos comentários.

NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA