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Allison oferece modelo para construção


Com o País se transformando em um canteiro de obras em razão da Copa do Mundo de 2014 e, posteriormente, as Olimpíadas de 2016, a Allison Transmission anuncia que já está preparada para atender o nicho de construção civil oferecendo transmissões automáticas para os caminhões betoneiras.
Essa medida veio após as incursões bem-sucedidas com os modelos coletores de lixo em parceria com a montadora Volkswagen no caminhão 17.250E Worker. Para anunciar a novidade, a companhia americana realizou evento onde os clientes tiveram a oportunidade de testar as versões 24.250E Worker 6x2 e 6x4. Na oportunidade, estiveram presentes modelos já utilizados com sucesso pela empresa Eudoric do Rio de Janeiro.
No campo de provas da Pirelli, a Allison demonstrou suas transmissões da série 3000 em quatro testes: aceleração, produtividade, parada na rampa e “maquininha”, que é o processo de descarregamento de concreto em uma máquina que constrói meio fio. O objetivo foi salientar as vantagens de um modelo automático em relação ao manual em operações mais severas.
De acordo com cálculos da empresa, mesmo custando de 12% a 15% a mais – aproximadamente R$ 36 mil – no custo final do produto, a aplicação da transmissão automática gerará ao cliente R$ 2.266 de economia por dia de trabalho, em razão do aumento da produtividade proporcionada.
Nos testes, um caminhão automático com duas toneladas a mais e 70 cavalos a menos realizou determinada operação em menos tempo que um modelo manual.
“Oferecer um produto adequado ao serviço é sempre gratificante. Os benefícios do conjunto automático se traduzem em maior produtividade no dia a dia, com menor custo operacional”, destacou Evaldo Oliveira, diretor de operações da Allison Transmission para a América do Sul.
Outras vantagens são a maior capacidade de partida em rampas, sem queimar a embreagem, torcer o cardan ou dar trancos; maior facilidade de operação requerendo menos treinamento do motorista e maior segurança, porque o condutor trabalha sempre com as mãos no volante e mantém a atenção sempre na operação.
Segundo a Allison, um dos grandes problemas encontrados nas betoneiras à disposição no mercado é o fato de estarem equipadas com uma caixa de mudanças seca, sem sincronizador, que requer do motorista uma habilidade a mais com esse tipo de câmbio, o que se torna um problema devido a falta de profissionais com esse tipo de experiência.
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