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Baú para caminhões é mercado em alta


As recentes restrições à circulação de caminhões pesados na cidade de São Paulo impulsionaram um mercado que o empresário Marcos da Silva Rodrigues, de São Bernardo, percebeu como um grande filão a ser explorado. Com experiência na produção de peças para baús de veículos leves de carga, ele decidiu em 2008 investir em uma fábrica para fazer o produto completo. Nascia a Trucksider, cujo faturamento cresce de 30% a 40% ao ano. A meta é fechar 2011 com cerca de R$ 20 milhões em vendas.
A receptividade tem sido forte. Neste ano, a empresa triplicou o número de funcionários. Conta hoje com quadro de 110 empregados. E a perspectiva é duplicar esse número no ano que vem, por causa da demanda em alta. Rodrigues cita ainda que começou o ano fabricando 100 baús por mês e agora já faz 160. Ele acrescenta que o mercado tem se mostrado promissor, pois muitas pessoas que saem do emprego adquirem os chamados Veículos Urbanos de Carga para se tornarem empreendedores.
A Trucksider tem atendido segmentos que vão da indústrias de embalagens, de engenharia, de eventos, médico-hospitalar, autopeças, construtoras , hortifrútis e outras. Mais de 80% dos negócios são fechados para veículos de carga leve, de até 5 toneladas. "É o nosso forte", afirma.

INVESTIMENTOS
A empresa investiu neste ano R$ 3 milhões em equipamentos para modernizar e ampliar seu processo fabril. Rodrigues conta que um dos segredos do forte crescimento da procura, além do mercado favorável, tem sido a qualidade dos itens: nos chassis de aço é aplicado produto à base de emborrachamento e as peças são galvanizadas. E os baús são feitos de duralumínio. A ideia é oferecer resistência e leveza, ao mesmo tempo.
E agora, para oferecer opções aos clientes, o empresário prepara linha para companhias que desejam montar seu próprio modelo. São kits que vão com manual e todos os componentes, incluindo parafusos e rebites. A vantagem é o custo, cerca de 20% menor. Seus itens entregues montados custam de R$ 5.000 a R$ 45 mil.
Há planos de se transferir para área maior. O ideal, segundo Rodrigues, seria ter 20 mil m² de espaço. Suas instalações atuais têm 4.000 m². A empresa também estuda abrir filiais em Osasco e em Fortaleza, onde foi instituída, em 2010, medida de restrição de tráfego de caminhões pesados.

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