Facchini


Lombada eletrônica ainda é polêmica

Por todo o território nacional, os departamentos de trânsito vêm se utilizando da instalação de lombadas eletrônicas e radares para ampliar o controle de velocidade nas estradas. De acordo com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) neste ano será investido R$ 1,4 bilhão na implantação de 2.696 desses modelos de controladores.
Entretanto, esse artifício tem gerado polêmica entre os motoristas com relação ao volume de multas. Para eles, muitas vezes, a medida passa por excesso de rigor. Querendo evitar esse tipo de reclamação, o deputado Laércio Oliveira (PR-SE) é o relator de um projeto que prevê transferir para um órgão de trânsito o trabalho flagrar o infrator.
“Queremos acabar com as lombadas eletrônicas como instrumento de multa, as infrações deverão ser comprovadas por uma declaração do agente ou policial de trânsito”, revela o deputado. O projeto está sendo avaliado pelo Congresso Nacional que definirá se a proposta irá ou não para votação.
No Brasil, Curitiba foi a primeira cidade que desenvolveu e utilizou a lombada eletrônica como auxiliar na fiscalização e na redução de acidentes de trânsito. Desde o início da utilização dos radares, há sete anos, a capital paranaense teve uma redução de 40% no número de acidentes.
Na capital paranaense, o número de multas cresceu 35% no ano passado, passando de 637 mil para 847 mil infrações (R$ 42,6 milhões arrecadados), de acordo com a Urbs (Urbanização de Curitiba S/A). Em todo o Estado, em 2010, o volume de multasd saltou de 1,5 milhão para 2,1 milhões, resultando em uma arrecadação de R$ R$ 50,8 milhões.

Semáforos
Para somar essas iniciativas para reduzir acidentes, a prefeitura da capital paranaense anunciou a troca dos trinta mil semáforos existentes na cidade. Essa troca vai representar economia mensal de 85% do consumo de energia elétrica, o que vai resultar, segundo o governo curitibano, em menos R$ 3,5 milhões gastos nesse setor.
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