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Produção de implementos sobe mais de 40% no ano, projeta indústria

O Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) divulgou suas estimativas para 2010 e 2011. De acordo com a entidade, a indústria de implementos deve fechar o ano com produção 40% superior a 2009.


Indústria 
A entidade projeta que a produção brasileira de implementos rodoviários deverá alcançar as 172 mil unidades em 2010, sendo 59.000 unidades da linha pesada (reboques e semi-reboques) e 113.000 da linha leve (carroçarias sobre chassis). “Alcançando essa meta, o setor estará registrando crescimento acima de 40% em relação a 2009, quando foram comercializadas 115.107 unidades”, diz Cesar Pissetti, vice-presidente do Simefre.
De acordo com o vice-presidente da entidade, as vendas domésticas ficarão com 168 mil unidades desse total, enquanto as exportações responderão por 4.000 unidades. Segundo Pissetti, a situação do câmbio está comprometendo a competitividade do país, por isso as exportações do setor estão sendo mantidas apenas para preservar a estrutura de distribuição existente.
A estimativa dos empresários do setor é encerrar 2010 com um faturamento de R$ 6,8 bilhões, ante os R$ 5 bilhões do ano anterior. De acordo com a entidade, o aquecimento da economia brasileira, com destaque para o bom desempenho do agronegócio, da produção agrícola, da construção civil e infraestrutura, fez com que a indústria de implementos rodoviários registrasse um dos melhores anos da sua história.
Perspectivas 
A Simefre destaca em seu balanço que as empresas do setor estão otimistas em relação ao mercado no próximo ano. A indústria aposta num crescimento entre 4% a 5% em volume emplacado e um faturamento da ordem de R$ 7 bilhões sobre 2010, projeções estas baseadas, também, nos projetos a serem iniciados a partir de 2011 para atender a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, que acontecerão no Brasil, bem como no aumento da safra de grãos e na continuidade dos programas PAC I e II, do governo federal.
Além disso, segundo Pissetti, a postergação das linhas de financiamento PSI e Procaminhoneiro (até 31 de março de 2011) está gerando uma carteira de pedidos “cheia” em todos os fabricantes até o 1º trimestre. “Porém, é importante lembrar que o crescimento da indústria de implementos em 2011 está fortemente condicionado à continuidade dos benefícios fiscais e a disponibilidade de financiamento a custos acessíveis. Também está condicionado ao crescimento da economia. Sem os incentivos, o resultado será igual ao registrado em 2010”, alerta Pissetti.

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