Facchini

Impasse sobre o Anel Rodoviário segue sem solução

Quarenta e sete dias depois de anular o edital de reforma do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não encontrou uma solução para o impasse, que compromete uma das obras mais importantes da capital mineira para a Copa do Mundo de 2014.
Preocupado com a situação, o vice-prefeito Roberto Carvalho tem uma reunião marcada para esta semana no Ministério dos Transportes. Ele irá cobrar do ministro Paulo Sérgio Passos agilidade do governo federal.
A revitalização do Anel estava prevista para começar no início de 2011. Mas com o cancelamento do edital, em 19 de agosto – após recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou irregularidades -, os atrasos serão inevitáveis. Nem mesmo uma determinação do Ministério dos Transportes foi capaz de agilizar o processo.
No dia 26 de agosto, o ministro Paulo Sérgio Passos exigiu que o Dnit fizesse as correções necessárias e publicasse o novo texto em um mês. No entanto, já se passaram dez dias do prazo e nada foi feito. Em uma reunião marcada para o dia 22 de setembro, técnicos do órgão federal e da prefeitura discutiriam a questão, mas o encontro foi adiado.
Durante o período de indefinições, surgiram outros entraves. Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) verificaram que o projeto não apresentava um plano para as famílias que deverão ser desapropriadas. Se a situação não for corrigida a tempo, a obra não poderá ser iniciada.
Também em agosto, o prefeito Marcio Lacerda pediu que o novo edital inclua adequações nos cruzamentos com as avenidas nas quais será implantado o BRT (transporte rápido por ônibus) e no cruzamento do Anel com o bairro São Gabriel, onde será construída a nova rodoviária.
Lacerda requisitou ainda a destinação de uma área ao escape de caminhões na descida do bairro Betânia, região Oeste da capital, trecho que concentra os acidentes mais graves da via.

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