Facchini

Santa Catarina sempre presente

Ricardo de Vicenti está na boleia há mais de dez anos. Natural de Colônia, cidade perto de Montevidéu, capital do Uruguai, Vicenti mora hoje em Santa Catarina, outra cidade uruguaia. E adora falar sobre o estado de Santa Catarina, que já conheceu e curtiu muito em suas andanças pela América do Sul. Além do Brasil, Vicenti já foi para o Chile, a Argentina e o Paraguai. “Gosto muito do Sul do Brasil, lá conheci gente muito boa, principalmente em Santa Catarina”, declara Vicenti. “Mas não troco minha Santa Catarina pela do Brasil”, completa.
Há sete anos na mesma empresa, Vicenti começou na profissão por influência do pai, que já dirigia pelo continente nos anos 80. Depois de ‘manejar’ dentro de sua cidade natal, Vicenti decidiu alçar voos maiores e conhecer novos lugares. Com muita disciplina, Vicenti traz agora carga toda semana para o Brasil, para o interior de São Paulo, onde fica um tempo até descarregar seu Scania, que não troca por nenhum outro modelo de qualquer marca. O uruguaio aproveita para pedir respeito pela profissão, que para ele é uma das razões do crescimento da economia brasileira.
Vicenti elogia muito o Brasil, gosta do povo, da beleza das cidades, da tranquilidade de algumas delas e aproveita para lembrar da melhoria das estradas nos últimos dez anos. “Antes era difícil guiar por algumas rodovias daqui, mas agora, com o pedágio, a coisa melhorou. A melhor para mim é a rodovia dos Bandeirantes, um tapete”, comenta o uruguaio.
Seu sonho, depois de conseguir a aposentadoria, claro, é passear com a família pelas cidades que já conheceu. “Não quero ter uma frota, não. Quero curtir a vida depois de parar de trabalhar. Já até programei algumas viagens com minha mulher e meus dois filhos. Vamos conhecer como turistas muitos lugares que conheci trabalhando”, conclui.
Quando pode, Vicenti encontra e viaja com seus amigos uruguaios para garantir um percurso tranquilo. Ele garante o mate e os amigos fazem o chimarrão. “É sempre uma festa, e faz muito bem encontrar um pouco da sua cultura, dos seus amigos quando você está distante de casa”, atesta Vicenti.
FONTE: 1ª Mão
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