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Vendas de implementos rodoviários pesados ficam acima da média em outubro

Imagem traseira de vários rodotrens basculante Facchini zero km estacionados lado a lado
Facchini/Divulgação

No mês passado, 6.460 reboques e semirreboques foram vendidos ante 6.012 na média do segmento ao longo de 2025; segmento de carrocerias sobre chassi segue em alta

Após alguns meses desafiadores, as vendas de implementos rodoviários pesados voltaram a ficar acima da média anual. A informação é confirmada pelo balanço oficial da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).


De acordo com os números oficiais da entidade, ao longo do mês de outubro, 6.460 reboques e semirreboques foram emplacados em todo o Brasil ao longo do mês de outubro, enquanto a média para o ano de 2025 é de 6.012 produtos. Apesar da alta, o segmento segue acumulando uma retração de 19,6% em relação em ao ano passado.


Já o segmento de carrocerias sobre chassi segue consolidando uma sólida trajetória de crescimento. Em outubro, 7.520 unidades foram comercializadas em todo o Brasil, superando em 1 mil unidades a média anual de 6.521 equipamentos, e o que representa uma alta de 11,94% em relação aos números de 2024.


A soma dos segmentos resulta em um total de 125.341 implementos rodoviários comercializados em todo o Brasil de janeiro de a outubro de 2025, queda de 6,02% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando ante 133.376 unidades foram vendidas.

Para o presidente da ANFIR, José Carlos Spricigo, é fundamental uma nova política econômica para o Brasi. “Se faz necessário o controle de gastos para que, com superavit, o Banco Central possa aliviar esta taxa Selic que influencia negativamente os negócios principalmente os de bens de capital”, adverte o executivo. “Enquanto o Copom ver riscos de descontrole inflacionário, pressionado pela expansão fiscal desordenada promovida pelo Governo Federal, não vamos conseguir colocar o Brasil na rota do crescimento sustentável nem promover a confiança dos empresários e seus clientes em voltar com força a investir”, conclui.


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