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A mais de 4.000 metros de altitude, caminhoneiros estão enfrentando temperaturas de até -17 ºC nos últimos dias; Rota CH-27 permanecerá fechada pelo menos até o dia 07 de julho
A temporada de inverno começou com tudo no hemisfério sul e está desafiando completamente o transporte rodoviário de cargas internacional na América Latina. Prova disso é a nevasca que atingiu a fronteira entre a Argentina e o Chile nos últimos dias e paralisou completamente as operações, deixando centenas de caminhoneiros presos nas estradas da região.
Desde a última quinta-feira, 26 de junho, cerca de 200 caminhoneiros do Brasil e do Paraguai encontram-se completamente parados e isolados na Rota CH-27, que liga São Pedro de Atacama, no Chile, à fronteira da Argentina. No local que conta com altitudes de até 4.200 metros, as temperaturas chegaram a -17 ºC nos últimos dias, especialmente durante as madrugadas.
Sem poderem seguir viagem, os caminhoneiros estão sendo obrigados a ligarem os caminhões a cada duas para para evitar o congelamento dos motores. No lado chileno da fronteira, houve inclusive uma operação de regaste para aqueles quiseram deixar o local. Já em solo argentino, os motoristas seguem abordo dos respectivos caminhões no acostamento. Uma vila próxima a aduana da Argentina tem sido o principal ponto de apoio.
Devido as condições climáticas desafiadoras que incidem na região e impossibilidade de qualquer circulação de veículos, a Rota CH-27 seguirá completamente interditada pelo menos até a próxima segunda-feira, 07 de julho, segundo as autoridades chilenas.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que monitora a situação por meio dos consulados no Chile e na Argentina e que está mobilizado para prestar assistência aos brasileiros.
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