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Empresas Randon registram crescimento de 3% na receita líquida do primeiro trimestre do ano

Jeferson Bernardes/Randon
O desempenho das Empresas Randon ao longo do primeiro trimestre do ano resultou em crescimento da receita líquida, que alcançou R$ 1,2 bilhão, 3% maior que o obtido no primeiro trimestre de 2019. Em linha com este avanço, está a evolução da receita bruta, 2% maior que o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,7 bilhão. Além disso, a companhia alcançou EBITDA consolidado de R$ 107 milhões, com margem EBITDA de 9,2%, e EBITDA ajustado de R$ 150 milhões, com margem EBITDA ajustada de 12,6%.

Os resultados positivos das Empresas Randon têm duas principais motivações. A companhia mantém uma posição robusta de caixa, importante ferramenta para enfrentar o elevado grau de incertezas no ambiente de negócios. Adicionalmente, a empresa intensificou ainda mais os esforços em ações para preservação das finanças, como a revisão do planejamento orçamentário para o ano. Outra característica que contribuiu para o desempenho da organização no primeiro trimestre do ano, foi a diversificação dos negócios da empresa, considerando os produtos oferecidos, o portfólio de clientes e os setores atendidos, o que permite o aproveitamento de oportunidades em mercados mais favoráveis, como é o caso do agronegócio, que representa mais de 70% da carteira de pedidos da divisão montadora da companhia.

“A gestão de caixa da empresa é um modelo acertado que estamos seguindo nos últimos anos. Sem dúvida, é um fator que colaborou para o desempenho positivo da organização nos primeiros meses de 2020. Além disso, atuar de maneira sólida em diferentes segmentos nos tornou mais resilientes e preparados para enfrentar e reduzir os impactos da volatilidade do cenário atual”, salienta o CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato.

Embora, sob o aspecto financeiro, a Covid-19 tenha registrado baixo impacto para a empresa no primeiro trimestre de 2020, um novo cenário social e econômico já se apresenta. Segundo o CEO das Empresas Randon, Daniel Randon, são em situações extremas como essa que os princípios norteadores de uma companhia ficam mais evidentes. “No nosso caso, temos dois focos primordiais: a preservação da saúde dos colaboradores e da população e a sustentabilidade da economia local e global. Nesse sentido, contamos com um comitê que acompanha o cenário da pandemia no Brasil e no mundo para que a tomada de decisão seja efetiva e ágil. Além disso, assim como em outros momentos desafiadores, estamos conseguindo acelerar importantes mudanças na organização, como transformação digital, ganhos de eficiência e sinergia nos processos, buscando, inclusive, o crescimento de novas frentes de negócios”, salienta.


Medidas adotadas para minimizar os impactos da Covid-19
Desde o início do surto da Covid-19, a Randon vem adotando diversas medidas para proteger a saúde dos seus colaboradores e familiares, assegurar a continuidade das operações e contribuir com o funcionamento da economia local e global. A companhia paralisou suas operações por 20 dias, implementou ações como férias coletivas e individuais, flexibilização de jornada, trabalho em home office, além de iniciativas de prevenção como, medição de temperatura dos funcionários nos acessos à empresa, uso de pulverizadores e outros recursos de higienização e montagem de postos de triagem nas unidades para atendimento e esclarecimento de dúvidas.

A companhia também está engajada em apoiar a comunidade e, para isso, já realizou doação de EPIs para rede hospitalar de Caxias do Sul e insumos para produção de respiradores e álcool em gel, firmou parceria na fabricação de máscaras de proteção facial, destinadas aos profissionais de saúde e segurança que atuam no combate ao novo Coronavírus, distribuiu 50 mil frascos de álcool em gel para caminhoneiros em estradas do Brasil e realizou doação para a compra de respiradores.

As Empresas Randon seguem atentas às melhores práticas adotadas no mundo, com o objetivo de mitigar os impactos da Covid-19 e, principalmente, para seguir com o compromisso de preservar a saúde dos colaboradores e de toda a comunidade.

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Relatório de Sustentabilidade
As Empresas Randon também apresentam ao mercado o Relatório de Sustentabilidade 2019, publicação que destaca as iniciativas com os impactos sociais, ambientais e econômicos realizadas ao longo do ano passado pela companhia. O relatório pode ser acessado na íntegra pelo site da companhia.

Mercado externo
Os meses de janeiro e fevereiro de 2020, apresentaram leve recuperação de alguns mercados, abrindo espaço para a recomposição de preço e novas negociações. Porém, na segunda quinzena de março, as vendas diminuíram. A divisão mais impactada por este cenário é a montadora, pela característica do seu produto. Apesar da menor demanda, a valorização do dólar permitiu que as receitas de exportações garantissem margens de vendas sustentáveis, mesmo com um patamar inferior de volumes.

Investimentos
No primeiro trimestre de 2020, foram investidos R$ 90,1 milhões, sendo que R$ 29,6 milhões foram alocados em investimentos orgânicos e R$ 60,5 milhões foram em integralização de capital no Banco Randon e na Randon Ventures, empresa de investimento em startups, que pretende ampliar as práticas em inovação, focando em novas tecnologias que tenham conexão com os negócios da companhia nos segmentos de logística, serviços financeiros, seguros e mobilidade.

Autopeças
A produção de caminhões apresentou um primeiro trimestre com estabilidade de volumes, na comparação com o primeiro trimestre de 2019. Mesmo com os efeitos da pandemia já repercutindo em todo o Brasil, e com muitas empresas concedendo férias coletivas durante a segunda quinzena de março, a maior parte das montadoras optou por fazer este movimento durante o mês de abril. Com isso, os volumes de caminhões produzidos no trimestre praticamente não tiveram efeitos decorrentes desse novo cenário e se mantiveram estáveis frente ao mesmo período do ano anterior.

Veículos e Implementos
O mercado brasileiro de implementos rodoviários iniciou o ano de 2020 aquecido, resultado das vendas realizadas ainda na Fenatran e reforçado pelas perspectivas positivas de crescimento do país. No entanto, o efeito da pandemia nos negócios se acentuou no mês de março, fazendo com que esse, que deveria ser o melhor mês do trimestre, fosse o mais fraco. No comparativo trimestral, se observa esse efeito.
FONTE: Randon
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