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Falta de caminhões preocupa produtores de Goiás

Produtores de soja no Estado de Goiás revelaram na última semana que a falta de caminhões para escoamento da produção tem sido uma das principais preocupações durante a safra deste ano, principalmente na região leste do estado. 
Dentre os fatores que contribuíram para a escassez de caminhões no leste goiano está o atraso na colheita principalmente no Paraná que postergou a ida de caminhões à região e, por sua vez, o leste goiano está colhendo uma safra maior, com um volume menor comercializado antecipadamente.
Em consequência da dificuldade de escoamento da produção rumo à exportação ou para as fábricas, produtores e revendedores relevaram ainda um grande risco de superlotação de armazéns, apesar da logística de escoamento favorável na região. De acordo com entidades da região, alguns armazéns já registram de 7 a 10 dias de recebimento sem retirada. 
Embarcar a soja tem sido um desafio, segundo o presidente da Associação dos Revendedores de Insumos Agrícolas da região de Cristalina (Ariarc) e gerente geral da distribuidora, originadora e armazém Solar Agronegócios, Jorge de Oliveira Filho. "Há uma falta de caminhão na praça de Cristalina. A gente tem conversado com tradings que estão localizadas no Triângulo Mineiro e atuam em Goiás, Minas e Distrito Federal e há uma reclamação geral de que não tem caminhão. Esse tem sido nosso grande problema hoje no escoamento da safra", revelou.
Ele ressalta que a região tem boas possibilidades de escoamento, já que a soja pode ser destinada à exportação, por meio dos terminais em Minas Gerais, ou para esmagamento em duas fábricas próximas. "Nossa logística é favorável, mas está sofrendo com a falta de oferta de caminhão", concluiu. 

TEXTO: Lucas Duarte
FOTO: Fernando Rodrigues
Com informações: Estadão
Blog Caminhões e Carretas 
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