DAF Caminhões
Facchini

DAF Caminhões

Caminhoneiros preparam nova paralisação por política de preços

Os caminhoneiros devem fazer uma grande mobilização nacional para pressionar pela criação de uma política de preços mínimos para o setor de transporte de cargas. De acordo com o representante do Movimento dos Transportadores de Grão (MTG), Gilson Baitaca, a matéria está parada desde dezembro de 2016, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. “É a comissão mais importante do Parlamento e está parada. É um absurdo”, disse, ao Só Notícias.
Segundo Baitaca, a intenção é fazer uma paralisação nas rodovias por vários dias. “Estamos tentando reunir as lideranças nacionais, em todos os Estados. Queremos juntar energia para fazer algo grande. Tudo será amplamente planejado. O que estamos tentando fazer, neste momento, é reunir recursos e unir a categoria”.
Conforme Só Notícias já informou, em dezembro do ano passado, foi aprovado na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados o projeto (PL 528/15) que define uma política de preços mínimos para o setor de transporte de cargas. Agora, a proposta passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e, se aprovada, seguirá direto para o Senado. A última tramitação do projeto ocorreu ainda no dia 16 de dezembro, quando foi aberto prazo para emendas na Comissão de Justiça.
O projeto determina que, nos meses de janeiro e julho, o Ministério dos Transportes regulamente os valores mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes por eixo carregado. Até que isso ocorra, o texto prevê como mínimo R$ 0,90 por quilômetro rodado para cada eixo carregado, no caso de cargas refrigeradas ou perigosas; e de R$ 0,70, nos demais tipos de cargas. Para fretes considerados curtos (em distâncias inferiores a 800 quilômetros), esses valores são acrescidos em 15%.
FONTE: Só Notícias 

Nunca publique suas informações pessoais, como por exemplo, números de telefone, endereço, currículo etc. Propagandas, palavras de baixo calão, desrespeito ou ofensas não serão toleradas e autorizadas nos comentários.

NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA