Facchini

Caminhoneiros dão inicio ao segundo dia de paralisação nas rodovias

Diante da procrastinação na tramitação e aprovação do Projeto de Lei 528, idealizado pelos deputados Assis do Couto (PDT/PR) e Celso Maldaner (PMDB/SC), o Movimento Independente União do TRC iniciou a convocação de todos os caminhoneiros, autônomos ou não, desde do dia 19 deste mês, a aderirem o protesto iniciado ontem, e que seguirá até o final de tarde de hoje (29 e 30 de novembro de 2016), em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.
Aos que não estão em Brasília, o movimento visa o protesto por meio de uma paralisação nas rodovias, atingindo assim, toda malha rodoviária do país. Os caminhoneiros que se manifestarem desta forma devem obedecer aos horários: das 07h às 11h e das 13h às 17h. O tráfego será interrompido, permitindo passagem de veículos de passeio, ambulâncias, ônibus e cargas vivas, apenas. Caminhões e carretas serão retidos.
Paralisações na BR-163 desta quarta-feira já começaram em Nova Mutum, os bloqueios devem se estender até as cidades de Sorriso, Lucas do Rio Verde e nas proximidades do Alto da Glória, em Sinop.
Como já vem sendo noticiado pelo ExpressoMT, o objetivo da manifestação é pressionar os deputados para que haja uma resposta urgente e favorável a reivindicação do setor. O protesto deverá acontecer de forma pacífica e ordeira em todo território nacional. De acordo com os idealizadores, o setor de transporte rodoviário exige uma tabela mínima que cubra os custos com o trabalho, não para lucratividade, mas para viabilizar a atividade, pois as próprias instituições e associações não estariam cumprindo com o objetivo de defender a classe, pelo contrário, estariam usando os caminhoneiros como ‘moeda de troca’ –  termo empregado no discurso dos manifestantes – portanto, medidas mais expressivas deveriam ser tomadas pelo setor que, neste momento, estaria pagando para trabalhar. 

O “Piso Mínimo de Frete”
O Projeto de Lei 528, idealizado pelos deputados Assis do Couto (PDT/PR) e Celso Maldaner (PMDB/SC) está paralisado nas comissões do Senado Federal.  Em seu texto, consta o chamado “Piso Mínimo de Frete”, que permite ao Governo Federal a implantação mínima do frete em caráter obrigatório em todo território nacional.  O objetivo é de que haja uma tabela mínima que favoreça o setor de transporte rodoviário e que cubra, no mínimo, o custo efetivo do frete.
FONTE: Expresso MT 
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