Facchini

Projeto de Lei pede mais rigor com o transporte de cargas perigosas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa aprovou, na terça-feira (13), projeto de lei do deputado Nelsinho Metalúrgico (PT), que trata do transporte de cargas perigosas no Rio Grande do Sul. O projeto cita que todas as bases de carregamento e cargas perigosas líquidas, gasosas, químicas e derivadas de petróleo deverão, obrigatoriamente, exigir do condutor, para ingresso em suas instalações, a comprovação de regularidade de diversos documentos, como o contrato de emprego do motorista.
A aprovação do projeto na CCJ foi por unanimidade e, se houver acordo de líderes partidários, a proposta pode ir à votação no Plenário. Caso contrário, segue para análise nas comissões temáticas.
Segundo Nelsinho, os condutores devem ser treinados, capacitados e habilitados para o transporte e o manejo de cargas perigosas, pois diversos caminhões trafegam com produtos inflamáveis e explosivos nas rodovias do Estado. “É uma prevenção para a vida de quem conduz as cargas, assim como para quem trafega nas rodovias e, também, ao meio ambiente. O projeto dá esta garantia, de formação e qualificação, para que os profissionais tenham toda a segurança para o transporte deste tipo de cargas”, afirmou o deputado.

Profissionais devem ter qualificação
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Produtos Químicos do RS, Raul Stabel, acompanhou a reunião na CCJ e comemorou a aprovação do projeto na Comissão. Ele afirma que o Rio Grande do Sul vai passar a ser um Estado ainda mais competitivo e exigente no transporte de cargas perigosas. “Muitas empresas de fora vêm para o RS sem qualificação de seus profissionais para transportar em nossas rodovias. Nada é exigido. É uma luta desigual. Se querem vir para cá, não há problema, desde que se qualifiquem”, ressaltou.

Nunca publique suas informações pessoais, como por exemplo, números de telefone, endereço, currículo etc. Propagandas, palavras de baixo calão, desrespeito ou ofensas não serão toleradas e autorizadas nos comentários.

NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA