Facchini

Aumento da carga tributária pode gerar prejuízos incalculáveis ao transportador

Um grupo de representantes de diversas entidades empresariais do Brasil se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na tarde da última quarta-feira (23), para apresentar pedidos e demonstrativos do peso da carga tributária no bolso do setor produtivo e de transporte de cargas. Santa Catarina foi representada pelo presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística (FETRANCESC), Pedro Lopes, que reiterou: “não suportamos mais tantos tributos”.
Para o setor rodoviário de cargas, defendeu Lopes durante o encontro de cerca de uma hora, por não haver infraestrutura adequada para a movimentação da economia, podem ser contabilizados prejuízos incalculáveis para o transportador – que já possui déficit em virtude da crise econômica que abala o país. “Isso pode levar à diminuição de veículos de transporte em virtude da necessidade das empresas em ter que diminuir o seu quadro funcional, tanto de motoristas quanto no setor administrativo”, alertou o presidente da FETRANCESC.
Segundo Lopes, o deputado alertou que precisa conduzir os trabalhos relacionados ao aumento da carga tributária e possível retorno do CMPF, por exemplo, com muita cautela.
As manifestações entregues pelas lideranças foram encaminhadas a um grupo técnico para analisar as reivindicações e propostas, e, após, devolver à presidência da Câmara dos Deputados. Depois desse processo, contudo, poderão ser anexadas aos posicionamentos que pesarão ou não na votação do aumento da carga tributária.
FONTE: Setcergs 
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