Facchini

História corporativa pode ser um incentivo para superar a crise

Em tempos de crise econômica, o medo de demissão afeta o desempenho da equipe. Entre as diversas formas de ampliar o engajamento, contar a história da empresa e colocar os colaboradores como parte fundamental dela é um incentivo ideal. “A memória é importante para inspirar a liderança e guiar o trabalho na organização”, afirma Elton Moraes, gerente da consultoria global de gestão de negócios Hay Group.
A JSL, gigante de logística e de serviços dedicados, que faturou R$ 6 bilhões em 2014 e tem sede na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, é um exemplo de como investir no resgate da memória empresarial pode impactar nos colaboradores e até inspirar as novas gerações. “As pessoas se movem por causas e propósitos. Se uma empresa narra a história de um fundador que foi desbravador, teve coragem e força para encarar os momentos difíceis, vira um exemplo”, afirma Moraes.
A companhia, que é líder em seu segmento, teve como base a trajetória do empresário Julio Simões, falecido em 2012, um desbravador, que fundou a empresa em 1956. Essa caminhada de sucesso pode ser conhecida em detalhes no Centro de Memória e Cultura Julio Simões, museu instalado na sede da JSL, em Mogi. O espaço conta com a réplica fiel do primeiro caminhão comprado por seu Julio em 1956, um Ford F8. De mecânico na empresa do tio a dono da maior frota de caminhões do país, a carreira do imigrante português é um incentivo aos colaboradores da JSL. Além de um exemplo de como ter funcionários sentindo-se parte da cultura e da trajetória da empresa, afeta positivamente o desempenho da equipe.
Moraes afirma que a criação de um centro e memória pode ser um grande diferencial, desde que a mensagem passada seja coerente com a prática diária. As atitudes e valores apresentados em um local como o Centro de Memória devem estar presentes em todas as comunicações das empresas como divulgações internas, reuniões, situações difíceis que são resolvidas de maneira diferenciada e na ampliação da autonomia das pessoas. “Quando o trabalhador tem uma causa e trabalha em prol disso, o vínculo com a companhia se fortalece, o que permite maior desenvolvimento de suas habilidades e competências”, diz.
“Para os 24 mil colaboradores da JSL, o resultado é orgulho e a sensação de pertencerem a algo maior, que influencia no desenvolvimento do país”, Fábio Velloso, diretor executivo da JSL. Moraes confirma que iniciativas como essa fazem o colaborador entender que está construindo uma grande empresa. “Esse sentimento é mantido e o engajamento acontece quando o colaborador está envolvido nos processos, tem autonomia e participa de decisões. Traz a vantagem de torná-lo fortalecido para enfrentar situações extremas que surgem em tempos de crise econômica, por exemplo, através da inteligência emocional e o know how necessário para pensar estratégias que favorecem ele e a empresa.”
Além de impactar diretamente os colaboradores, essa iniciativa da JSL atinge ainda outro público importante do Centro de Memória e Cultura Julio Simões: as escolas. Com visitas agendadas, os estudantes podem conhecer o espaço e assim são apresentados ao programa “Você Quer? Você Pode!”.  Com base na história de Julio Simões e depoimentos de outros colaboradores que cresceram dentro da empresa, o projeto mostra aos alunos que é possível sonhar alto e chegar longe. Não importa de onde cada um venha ou de como vai começar. A ideia transmitida é que com estudo e trabalho nada é impossível.
O endereço é Avenida Saraiva, 400, Brás Cubas, Mogi das Cruzes, São Paulo. Telefone (11) 2377-7000.
FONTE: Assessoria de Imprensa 
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