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O que define a compra

Comprar um caminhão para aplicações de uso rodoviário e urbano. Antes de o motorista ou transportadora pensar na aquisição do veículo, é necessário levantar uma série de questões pertinentes à vivência de ambos, tais como rotas, tipo de carga e implemento, além do rendimento do grandalhão.
Segundo o gerente comercial da Cequip, revendedora de caminhões e ônibus Volkswagen/MAN, o frotista tem de pensar no modelo de veículo que se encaixa melhor no uso diário. “A aplicação do caminhão vai de acordo com a necessidade do motorista. Ele pode usar na estrada, rodovia ou em operações que envolvam as duas situações”.
Basicamente, os caminhões são divididos em categorias. Os urbanos, ideais para o trânsito das cidades e operações de carga e descarga em tempo hábil, são chamados de 3/4 e capacidade de transporte limitada (3 a 7 toneladas, dependendo do modelo da montadora).
Já os intermediários atendem pela nomenclatura Toco, e podem ter implementos como carrocerias, baú refrigerado e/ou alongado, caçamba e coletor de lixo. O Truck (semipesado) com capacidade de carga de 24 toneladas, e para rodagem mista (meio urbano e rodovia). Por fim, aparece o extrapesado, conjunto formado pela cabine, motor e rodas de tração e capacidade de carga acima de 25 toneladas (usando semirreboque).

NOVO OU SEMINOVO?
A vantagem de um veículo novo está na manutenção facilitada. No entanto, se o proprietário fizer a troca em um curto período de tempo, o valor do caminhão para revenda despenca. É preciso considerar também o investimento para aquisição do veículo, para revertê-lo em economia e produtividade. “É preciso analisar o custo-benefício do caminhão e a depreciação dele”, orienta o supervisor de vendas da Crasa Caminhões, André Garcia. Outra boa alternativa é fazer um levantamento de manutenção anual, com o objetivo de fazer uma projeção de despesas a longo prazo. 
O seminovo, por outro lado, não perde tanto seu preço de mercado em relação ao caminhão com pouco tempo de uso. Nesse sentido, entra olhar acurado do comprador (e também do mecânico) para descobrir a procedência, quilometragem real e histórico de revisões.

CONFORTO
Se no passado os caminhões eram pesadões e desconfortáveis para o motorista, os acessórios remodelaram os que saem de fábrica atualmente. Uns trazem câmbio automatizado, regulagem do banco e do volante para o motorista, além de um amplo espaço interno para um bom descanso após horas na estrada. Ar condicionado e direção hidráulica se tornaram itens indispensáveis às longas viagens. 
“As montadoras têm se preocupado com a boa condição de dirigibilidade do motorista. A tendência faz com que ele trabalhe produza melhor”, ressalta o gerente de comercial da Ceará Diesel, Henrique Magalhães.
FONTE: Jornal de Hoje 
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