Facchini

2013 foi um ano surpreendente para o Mercedes-Benz, Volvo e Scania

2013 foi o terceiro melhor ano para vendas de caminhões no Brasil. De acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira pela Fenabrave, 155.691 unidades foram comercializadas no período, volume 13,2% superior ao que foi vendido em 2012 (quando foram emplacados 137.752 caminhões). O resultado só não supera os anos de 2011 (172.628 unidades) e 2010 (157.633 veículos).
De acordo com Alarico Assumpção, presidente executivo da Fenabrave, se não houver nenhum sobressalto econômico neste ano, as vendas de caminhões podem chegar a mais de 165 mil unidades, registrando crescimento de 6,4% sobre o ano passado. E se isso ocorrer, 2014 será o segundo melhor ano da indústria automotiva para caminhões no País. Para o executivo, mesmo num cenário mais pessimista, com queda da atividade econômica, ainda assim as vendas de caminhões serão superiores a 2013. “No pior dos mundos o crescimento será de apenas 2%”.
Alarico disse que as projeções otimistas de vendas de caminhões nem consideram o programa de renovação da frota, desenhado em conjunto com a Anfavea e demais entidades do setor, que ainda está nas mãos do governo. “Acreditamos que o programa vai sair ainda em fevereiro, mas nossas projeções de vendas positivas consideram apenas uma safra recorde, o crescimento de 2% a 2,5% do PIB este ano e o PSI com juros de 6% ao ano”.
Este ano foi marcado pelo retorno da Mercedes-Benz à liderança do mercado total depois de quase uma década em segundo lugar. No fechamento total, a marca da estrela ficou com 25,86% de participação no mercado, seguida muito de perto pela MAN (Volkswagen Caminhões) que ficou com 25,58% A surpresa maior ficou com a Volvo, em terceiro lugar, desbancando a Ford, com 13,31%, em quarto a Ford, com 13,11%; em quinto a Scania, 12,65%, e em sexto lugar a Iveco, com 7,41% do mercado.
Se a Volvo surpreendeu ao assumir a terceira posição entre as marcas mais vendidas, o caminhão mais vendido do Brasil, neste ano, também surpreendeu: foi o pesado da Scania R 440, que fechou o ano com 10.508 unidades. Em segundo lugar (mas que já havia se habituado com anos na primeira posição) ficou o semipesado VW 24.280, com 9.330 unidades.

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